O torcedor corintiano que aguarda ansiosamente a estreia de Adriano poderá vê-lo em campo neste domingo, contra o Atlético-GO, no Pacaembu, partida que o atacante iniciará no banco de reservas. De acordo com o próprio jogador, ele não tem condições físicas de jogar mais do que os 20 últimos minutos da partida e por isso a torcida deve ter paciência se quiser vê-lo sendo decisivo como foi durante a maior parte de sua carreira.
Adriano deve entrar em campo apesar de dizer que está com apenas 20% da sua melhor condição física. Segundo o próprio atacante, que concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, ele não sente mais dores no tendão de Aquiles operado. Por isso se colocou à disposição de Tite. "Falta muita coisa ainda, fiquei muito tempo parado", comentou o jogador, que não entra em campo há 15 meses.
Sem Liedson (machucado) e Emerson (suspenso), o técnico Tite vai escalar a equipe desde início com Jorge Henrique e Willian. Se Adriano entrar em campo, será só no fim, "faltando 20 minutos para acabar", segundo o próprio atacante. "O Tite falou que vai precisar de mim dentro da área", explicou.
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E será assim, dentro da área, usando sua ótima capacidade de finalização, que Adriano vai tentar ajudar a Corinthians a sair de campo com uma vitória no domingo. "Com certeza, se tiver oportunidade de fazer gol, posso dizer que eu posso desequilibrar a partida. Óbvio que hoje não tenho condições de correr atrás do zagueiro, de disputar uma bola mais forte, mas na frente do gol eu vou fazer de tudo para estar concentrado e ajudar", disse o atacante, que está de 3 a 4 quilos acima do seu peso ideal, de acordo com o departamento médico do Corinthians.
Em sua entrevista coletiva, Adriano pediu paciência ao torcedor corintiano, alegando que daqui a duas semanas ele estará bem fisicamente. "Na terceira (partida) vai ser diferente", garantiu o atacante, que não vê a hora de estrear. "Estou ansioso para que chegue logo domingo, vista camisa e sinta calor da torcida."
Para Adriano, sua sequência de lesões foi "boa e ruim". "Tempo todo parado serviu de exemplo para eu refletir algumas coisas e poder me cuidar melhor. Isso me deu capacidade grande de poder crescer como homem também. Se fosse 4 anos atrás, pediria para parar, não aguentaria. Tudo me serviu de exemplo. Já errei bastante e isso me serviu para tranquilizar no que estava fazendo", revelou.