Com salários atrasados por um mês, o ambiente no Vasco não é o ideal para um clube que tenta a classificação à Copa Libertadores de 2013 na reta final do Campeonato Brasileiro. O time enfrenta neste domingo a Ponte Preta, em Campinas, e nesta quarta-feira o atacante Alecsandro não poupou críticas à diretoria por causa de problemas extracampo. Deu ênfase, em entrevista coletiva, à falta de água em São Januário.
O abastecimento foi cortado na semana passada por falta de pagamento. Para atenuar o problema, o Vasco recorre a caminhões-pipa, o que não é suficiente para atender à demanda do estádio, local também da sede administrativa do clube. "Isso desvaloriza os jogadores. Eu sou patrimônio do Vasco e me sinto desvalorizado com essa situação", declarou.
Alecsandro disse que contava com o apoio dos demais jogadores, também insatisfeitos com o atraso nos salários e as condições de trabalho. A diretoria contesta na Justiça a decisão de corte da empresa fornecedora de água. Mas essa é uma briga que pode durar meses.
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A reclamação de Alecsandro ganhou eco dentro de campo, onde houve treino comandado pelo técnico Marcelo Oliveira. Como fez muito calor na cidade nesta quarta, alguns atletas ironizavam a situação da falta de água e diziam que preferiam tomar banho em casa.