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Adversário fraco

Amistoso contra Escócia vale vaga na Copa América

Agência Estado
27 mar 2011 às 09:09

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A seleção brasileira enfrenta neste domingo (28), às 10 horas, em Londres, a Escócia. É um adversário considerado fraco - 50.º colocado no ranking da Fifa -, mas, para os jogadores, a partida é mais do que um simples amistoso: vale vaga no grupo que irá disputar a Copa América, em julho. O técnico Mano Menezes deixou isso claro ontem, ao revelar que na convocação para os dois próximos amistosos vai relacionar praticamente todos os jogadores que irá levar à competição na Argentina.

O Brasil enfrenta a Holanda dia 4 de junho, em Goiânia, e a Romênia, 3 dias depois, em São Paulo, na despedida de Ronaldo. "O grupo que será chamado para este amistoso vai ser o da Copa América"", disse Mano. Disse mais: se o grupo for bem na competição continental, dará passo largo para o Mundial. "É um importante parâmetro. Esse será o primeiro estágio para a formação para 2014.""

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O amistoso de hoje no Emirates Stadium transformou-se no último teste para vários jogadores, principalmente os mais nov0s. A partida contra a Escócia também marca a interrupção no plano inicial de montar uma equipe pensando apenas na Copa do Mundo de 2014.

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As derrotas para Argentina e França, ambas por 1 a 0, trouxe de volta a pressão por resultados e deixou um pouco de lado a coerência e o planejamento prometidos após a eliminação da Copa da África do Sul. Na ocasião, a CBF anunciou um programa ambicioso para garantir a formação de uma nova seleção para 2014, com amplas chances de vencer.

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A promessa incluía a renovação do elenco, jogos contra seleções de peso para, de fato, testar a seleção, uma reaproximação do time com o público brasileiro e planejamento. Ao assumir, o técnico Mano Menezes pediu paciência à torcida, declarou que obter resultados agora não era fundamental e o trabalho seria construído visando a 2014, e não à Copa América deste ano.


"Vamos ter de começar uma completa reformulação da seleção brasileira. Vai ser uma nova seleção e uma seleção nova. Não podemos chegar com uma equipe com jogadores acima de 30 anos", disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ainda na África do Sul ao ver a seleção de Dunga eliminada. "Não adianta convocar alguém para vencer esse jogo e depois ver que essa pessoa terá mais de 30 anos em 2014."

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Hoje, quando a seleção entrar em campo, parte dessas promessas terão ficado pelo caminho. Mano optou por chamar velhos conhecidos, mas que em 2014 muito provavelmente não estarão no grupo. Lúcio, Maicon, Julio Cesar, Elano e Luisão voltam à seleção, todos eles com mais de 30 anos. Lúcio vai completar 33.


A prometida renovação vem com Neymar e Damião estreando um novo ataque e outros jovens como Lucas, Sandro e Henrique. O lateral-esquerdo Marcelo, contundido, fica fora do amistoso. Mas a ideia de uma renovação total vai levar mais tempo do que se imaginava. Mano acredita que se deixar a seleção só na mão da "garotada" corre o risco de criar uma pressão exagerada sobre essa geração.

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"Considero 50% uma grande renovação. Se considerarmos que estamos no comando há oito meses, a renovação foi muito alta. São atletas com vontade de buscar o espaço, mas não podemos desconsiderar os atletas que também tiveram uma trajetória vitoriosa no grupo", disse o treinador da seleção.


Para ele, os mais experientes "têm tido um papel importante na adaptação dos mais jovens". "Agora, tudo depende dos garotos. Os mais jovens precisam repetir na seleção o que costumam fazer nos clubes.""


Mano não esconde que há pressão por vitórias. "Queremos recuperar a condição de voltar a vencer"", disse. "A vitória tem parcela na formação de um grupo. O que me preocupa é a confiança dos jogadores e vitórias são importante para isso"", disse.

O treinador rejeita a tese de que esteja já sentindo pressão em seu cargo. "Não tenho apego a emprego."


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