Sob os pilares do profissionalismo, marketing agressivo e conexão com a cidade, o Maringá Futebol Clube alcançou o seu maior feito nos seus 14 anos de história: o acesso para a Série C do Brasileiro em 2025 e a garantia de um calendário completo.
Com uma campanha de 15 vitórias, três empates e apenas duas derrotas, o time da Cidade Canção mostrou desde o início que era um dos candidatos ao acesso.
Neste domingo (15), às 18h30, no Willie Davids, faz o jogo da volta da semifinal contra o Anápolis (GO) e precisa de uma vitória simples para chegar à decisão. Na ida, houve empate por 1 a 1. A outra semifinal é disputada entre Retrô (PE) e Itabaiana (SE). Os quatro times já estão garantidos na Série C.
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"É a coroação de um trabalho. Um acesso como este muda o clube de patamar", aponta o presidente João Vitor Mazzer, que assumiu o clube em 2017.
O sucesso na Série D é o reflexo de um planejamento iniciado há sete anos. Um dos pontos fortes é a busca por profissionais qualificados para o departamento de futebol e a manutenção do elenco e dos integrantes da comissão técnica. O técnico Jorge Castilho está no clube desde 2020 e já renovou o seu contrato para a próxima temporada.
"Nos últimos três anos no Campeonato Paranaense, só fomos eliminados por Coritiba e Athletico", lembra Mazzer. O Maringá foi vice-campeão em 2022 e 2024 e no ano passado caiu na semifinal. Havia sido vice em 2014 também, quando perdeu a final para o Londrina.
Conexão com a cidade
O Maringá foi o sétimo clube do Brasil a se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol), em 2022. Apesar de se transformar em um clube-empresa, o Dogão, como é chamado pela torcida, não abriu mão de um dos seus pilares: a proximidade e a conexão com a cidade.
"Temos 40 acionistas e 80% deles são de Maringá. O nosso perfil é ser de Maringá. Trabalhamos para ter uma conexão cada vez maior com os empresários locais e principalmente com os torcedores", ressalta o presidente.
Com um marketing agressivo, o clube tem conquistado cada vez mais a simpatia e a paixão dos maringaenses. O reflexo do trabalho se vê nos grandes públicos no Willie Davids - no jogo do acesso contra a Inter de Limeira foram mais de 15 mil torcedores -, no aumento do número de patrocinadores locais e na adesão aos programas de sócio-torcedor.
"Focamos o trabalho no Maringá em cima de recursos, seriedade, bons profissionais, boas condições de trabalho e conexão com a cidade. O futebol hoje é business e este precisa ser o foco. Precisa ser tratado como negócio", frisa João Vitor Mazzer.
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