Após o Atlético-PR ser o primeiro clube brasileiro a vender os direitos de transmissão do Brasileirão de 2019 a 2024 em canal fechado para o grupo Turner, proprietário do canal Esporte Interativo, o Bahia, que atualmente está na Série B, também fez a mesma escolha. A diretoria levou ao Conselho Deliberativo as propostas da Turner e da Rede Globo e a primeira foi aprovada com voto de 77 dos 80 conselheiros presentes.
"O Bahia entende que o modelo adotado a pedido dos clubes e aceito pelo Esporte Interativo tem critérios mais justos entre os participantes. O rateio da receita engloba divisão igualitária (50%), classificação (25%) e audiência (25%)", explica o clube, em comunicado. De acordo com a diretoria, a proposta feita pela Rede Globo, proprietária do canal SporTV, também foi levada ao Conselho Deliberativo.
Em 2019 vence o atual contrato da Globo com os clubes que disputam o Brasileirão. A emissora carioca negocia a renovação de um pacote que inclui tevê aberta, tevê fechada, pay per view, exploração internacional, telefonia móvel e internet. A Turner entrou na disputa oferecendo adquirir apenas os direitos sobre a tevê fechada.
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Além do Atlético-PR, o Santos também já tem um acerto com o Esporte Interativo, mas o contrato até agora não foi assinado. Na semana passada, o conselho deliberativo do São Paulo optou por assinar com a Globo, que, de última hora, aumentou consideravelmente a proposta, oferecendo pagar R$ 60 milhões em luvas, contra R$ 40 milhões do Esporte Interativo. A emissora carioca pela primeira vez também aceitou dividir a proposta por plataforma, detalhando a oferta pelos direitos de tevê fechada.
Caso uma solução não seja encontrada até 2019, a transmissão do Brasileiro pode ficar caótica. Apenas os jogos entre equipes que assinaram com o SporTV seriam transmitidos por este canal, o mesmo valendo para o Esporte Interativo. Partidas entre times que têm contratos com emissoras diferentes ficaram sem transmissão em tevê fechada.
Para a tevê aberta, as três próximas edições do Brasileirão estão garantidas com a Globo. Até agora nenhuma emissora concorrente demonstrou interesse real em adquirir esses direitos.