A brasileira Marta foi anunciada nesta sexta-feira como uma das três finalistas do prêmio de melhor do mundo da Fifa em 2016, pela 12.ª vez na carreira. Depois de sequer ser lembrada em 2015, a jogadora voltou à disputa neste ano e lutará para recuperar o troféu que venceu cinco vezes consecutivas, de 2006 a 2010.
Aos 30 anos, Marta se destacou nesta temporada com a camisa da seleção brasileira. Foi a principal responsável por levar o País às semifinais da Olimpíada no Rio e a ficar próximo da medalha, que não veio por conta das derrotas para Suécia, nos pênaltis, na semi, e Canadá, na disputa do bronze.
Jogadora do Rosengard, da Suécia, Marta viveu uma temporada de ressurgimento, depois de um de seus piores anos em 2015. Na ocasião, a brasileira ficou de fora da lista de 10 indicadas ao prêmio de melhor do mundo e sequer foi lembrada pelos 377 eleitores, que não a citaram em nenhuma das três primeiras colocações para a disputa, o que não acontecia desde 2002, quando ela ainda tinha 16 anos.
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De lá para cá, com a exceção de 2015, Marta se estabeleceu definitivamente como uma das melhores da modalidade. Em 2003, ainda aos 17 anos, ela ficou na décima colocação da eleição para melhor do mundo. Depois, figurou em 11 finais consecutivas. Em 2004 e 2013, ficou com a terceira colocação. Já em 2005, 2011, 2012 e 2014, foi a segunda.
Para vencer a premiação pela sexta vez na carreira, Marta terá que superar duas fortes concorrentes. Ela vai disputar a final com a meia norte-americana Carli Lloyd, eleita a melhor do mundo no ano passado, e a meio-campista alemã Melanie Behringer, considerada uma das principais responsáveis pelo primeiro ouro olímpico da Alemanha na modalidade, no Rio.