O governo do Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto Alegre e o Internacional tentaram deixar de lado a frustração pela exclusão da Copa das Confederações exaltando os cinco jogos que a cidade deve sediar na Copa do Mundo de 2014.
O prefeito José Fortunati (PDT) lamentou a decisão da Fifa porque entendia que Porto Alegre atenderia as exigências para a Copa das Confederações. "Não tenho dúvida que estaremos prontos e preparados em 2013, mas a decisão da Fifa ocorre agora e para eles o fator decisivo foi a ausência de garantias para a conclusão das obras do estádio (Beira-Rio)", comentou.
O governador Tarso Genro (PT) disse que o problema está relacionado ao Inter, mas mostrou-se seguro de que o contratempo não atingirá o prestígio do Estado e do clube. "Vamos trabalhar ainda mais para fazer do Rio Grande do Sul a melhor sede da Copa de 2014", consolou-se Kalil Sehbe, coordenador-geral do Comitê Gestor da Copa no Estado.
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Como o principal motivo para a exclusão da Copa das Confederações é a falta de assinatura do contrato para a reforma do Beira-Rio com a Andrade Gutierrez, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, explicou que não poderia atropelar as coisas para não comprometer o futuro do clube. "O contrato daria sustentação para esta questão, mas eu não posso assiná-lo sem dirimir todas as cláusulas que fiquem confortáveis para o Internacional".
O clube também divulgou nota na qual informa que teve reunião bastante produtiva com a construtora, na quarta-feira, para a elaboração de um acordo definitivo. "Esse assunto será superado com tranquilidade para que a gente possa ter a parceria para tocar as obras visando a Copa do Mundo", afirmou Luigi, que chegou a ver vantagens na exclusão.
"Agora, não tendo essa questão da Copa das Confederações, existe um prazo para que a gente tenha as condições necessárias de tocar a obra, afirmou o presidente, destacando a confirmação, pela Fifa, de que o Beira-Rio será a sede da Copa do Mundo de 2014.