Ex-vice presidente da Fifa, Jack Warner saiu de ambulância de uma delegacia de polícia em Port of Spain, capital de Trinidad & Tobago, depois de passar a noite na cadeira. O dirigente é um dos acusados pela Justiça dos Estados Unidos de envolvimento no escândalo de corrupção na Fifa.
Warner, que foi forçado a renunciar ao seu cargo na Fifa em 2011 e agora é membro do parlamento de Trinidad & Tobago, se apresentou à polícia do país na tarde de quarta-feira, horas depois de os EUA remeter para lá um pedido de prisão do ex-dirigente.
Ele foi autorizado a pagar uma fiança, de aproximadamente US$ 400 mil, mas passou a noite na cadeia. Como saiu da delegacia de ambulância, Warner não falou com os dezenas de jornalistas que esperavam para ouvi-lo. De acordo com o oficial de justiça Abraham Ali, Warner reclamou de cansaço.
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Membro da oposição do Parlamento de Trinidad & Tobago, Warner é acusado de oito crimes pela Justiça dos EUA, incluindo corrupção. As investigações iniciadas em Nova York apontam que ele teria recebido US$ 10 milhões para votar pela África do Sul nas eleição que definiu o país africano como sede da Copa do Mundo dos EUA. O caso é investigado nos EUA porque lá fica a conta em que o dinheiro foi pago.
Warner deixou o futebol em 2011, para evitar punições da Fifa em um escândalo durante a eleição presidencial da Fifa naquele ano. Na quarta, antes de se entregar, negou as mais recentes acusações de corrupção contra ele e garantiu não ter cometido qualquer irregularidade.
O ex-presidente da Concacaf foi uma das 14 pessoas indiciadas nesta quarta-feira nos Estados Unidos por acusações de corrupção. Dois de seus filhos admitiram culpa de acusações relacionadas. Warner disse que não foi questionado durante as investigações.