O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, coronel Marcos Marinho, pretende ouvir ainda nesta sexta-feira o árbitro Sandro Meira Ricci, que apitou o clássico entre Fluminense e Flamengo na noite de quinta, válido pela 30ª rodada do Brasileirão. Ricci acabou sendo o protagonista do lance mais discutido da rodada, ao voltar atrás duas vezes e anular um gol do Fluminense depois de 13 minutos de paralisação.
Procurado pela reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Marinho não havia se manifestado até o início da tarde desta sexta. A assessoria de comunicação da CBF, por sua vez, informou que o dirigente não deverá dar declarações porque "a Comissão de Arbitragem, como de praxe, não comenta atuações individuais".
O coronel Marinho ouvirá as alegações do árbitro Sandro Meira Ricci ainda nesta sexta. A maior dúvida é se houve interferência externa na decisão de Ricci e dos assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse, o que é proibido. O trio pertence ao quadro da Fifa e representou o Brasil na Copa do Mundo de 2014.
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Toda confusão começou aos 39 minutos do segundo tempo. O árbitro marcou impedimento no gol do zagueiro Henrique. Depois, recuou e acabou validando o gol. Longos 13 minutos de discussão se seguiram até Sandro Meira Ricci invalidar definitivamente o gol.
Na súmula, ele escreveu que "o jogo foi paralisado por 10 (dez) min, aos 40' min do 2º tempo, pelos atletas de ambas as equipes terem protestado contra a decisão da arbitragem em um lance de impedimento".
Ao justificar o acréscimo, porém, o tempo determinado foi outro. "Acréscimo de 7 minutos no segundo tempo, sendo 5 minutos pela paralisação a partir do 40º minuto do segundo tempo, conforme relatado no campo 'ocorrência/observação', mais 2 minutos em razão de substituições e retirada de atletas em maca". O árbitro relatou ainda que "nada houve de anormal".