Depois de ter consolidado o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, o presidente do Avaí, Nilton Macedo Machado, comentou sobre a queda. O dirigente anunciou mudanças no comando do futebol do clube, mas garantiu que o técnico Raul Cabral, que inicialmente assumiu como interino, segue para a próxima temporada.
O diretor de esportes, Carlito Arini, e o coordenador de futebol, Chico Lins, foram dispensados pelo Avaí, ainda que Machado não os tenha responsabilizado pela queda. "Eram necessários 43 pontos. e nós atingimos 42. Não há como se atribuir culpa a qualquer pessoa. É uma série de resultados que contribuíram para a nossa queda. Não há o que se atribuir isso a nem uma pessoa a um sistema, e sim a um conjunto de jogos", disse o presidente.
Pelo menos no início da temporada de 2016 o técnico do Avaí continuará sendo Raul Cabral. O treinador, que tem apenas 34 anos, trabalhou na base do Figueirense antes de chegar à Ressacada em 2013. Chegou a comandar os juniores do Grêmio, mas voltou ao Avaí no início do ano, para ser assistente técnico.
Após a demissão de Gilson Kleina, assumiu como técnico interino. Sob o comando dele, o Avaí fez quatro partidas, ganhando duas e empatando uma. Mesmo com sete pontos conquistados em 12 possíveis, não livrou o time da degola.
No ano que vem, de acordo com a diretoria, Cabral trabalhará com um elenco formado por não mais que 30 atletas, sendo que cerca de 30% deles virão das categorias de base. O meia Marquinhos, ídolo do Avaí, teve o contrato renovado até maio de 2017.
Na lista dos jogadores que não permanecem estão o zagueiro Emerson (ex-Coritiba e Atlético-MG), o lateral Pablo (ex-Figueirense), o paraguaio Camacho, o volante Adriano (ex-Santos e Grêmio), o meia Tinga (ex-Palmeiras) o atacante André Lima (ex-São Paulo).