Com o troféu da Copa São Paulo de Futebol Júnior em mãos, o presidente do São Paulo Juvenal Juvêncio logo tratou de espantar um possível clima de crise que rondava a categoria de base. Desde o imbróglio com os jovens Oscar e Diogo - os dois pediram na justiça a rescisão de contrato - o clube vinha sendo visto com desconfiança, travando verdadeiras batalhas com advogados e empresários.
Com a munição reforçada, Juvenal Juvêncio atacou a ação daqueles que tentam tirar os jovens jogadores do time do São Paulo. O presidente garante que o Centro de Treinamento de Cotia, onde abriga os atletas de juniores não está ameaçado.
"Esse título da Copa São Paulo mostra que nosso trabalho é claro e transparente. Temos 100% dos direitos federativos de todos os atletas da base, ao contrário de outros clubes, que fatiam tudo com empresários", disse Juvenal. "Os jogadores são vítimas. Espero que eles voltem à liberdade, já que foram sequestrados por uma pessoa que não tem nada a ver com o futebol", completou o dirigente, em clara referência ao empresário Giuliano Bertolucci.
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Ronieli, atacante que marcou o gol do São Paulo que levou a disputa do título para a disputa de pênaltis, também negou haver um conflito entre dirigentes e jogadores da base do clube. "Não tem crise na base e o grupo está unido, é muito forte", garantiu.
O jogador ainda festejou o belo gol que marcou ao acertar um belo chute de primeira, da entrada da área. "Foi o gol mais bonito que eu fiz na minha carreira pela importância, por ser uma final, e foi bonito também. Sempre fico no primeiro pau, mas foi intuição ficar fora da área, pois as bolas pingavam por ali e eu poderia aproveitar", revelou.
CASO OSCAR
Depois de não se apresentar na data prevista, o meia Oscar retornou ao São Paulo nesta segunda. O atleta, que moveu uma ação contra o Tricolor, compareceu no Reffis (centro de recuperação) com os demais jogadores.