A arbitragem deverá ser o principal entrave na decisão do Campeonato Paranaense. Enquanto o Atlético quer árbitros de fora do Estado, Coritiba e Paraná querem árbitros locais e o Malutrom diz que tanto faz.
A definição da escala de arbitragem foi prorrogada para quando o presidente da FPF, Onaireves Rolim de Moura, se encontrar com o seu diretor de árbitros, José Carlos Marcondes, nesta quarta-feira.
Na reunião com os representantes dos quatro semifinalistas, na Federação Paranaense de Futebol,o coordenador de futebol do rubro-negro, Valmor Zimmermman defendeu a tese de se utilizar juízes de outro Estado.
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A tese do Atlético não encontrou receptividade nos outros dirigentes. Alviverdes e tricolores admitiram problemas com a arbitragem e que foram prejudicados, mas preferem os locais. Não por economia e sim por acreditarem que os erros não acontecerão novamente.
Para evitar que dúvidas pairem sobre a integridade dos árbitros, Zanetti propôs uma lista tríplice para a escolha do árbitro e quádrupla para a escolha dos bandeiras, assim como aconteceu na competição em 1995. Zimmermman foi contra, mas a sugestão vai ser analisada na reunião entre Moura e Marcondes.
No domingo, o Atlético pega o Malutrom no Estádio Durival de Britto e Silva, com 80% da capacidade do estádio para a torcida rubro-negra, às 15h30 (o horário pode ser adiado devido a transmissão da semifinal do Campeonato Paulista). Os torcedores do alviceleste ficarão com a parte das sociais.
Já o Paraná Clube enfrenta o Coritiba no Estádio do Pinheirão, mesmo com Zanetti insistindo para que o jogo fosse realizado no Estádio Couto Pereira. A partida acontece às 16h, com transmissão ao vivo pela televisão aberta para Curitiba e interior.
Leia mais em reportagem de Fernando Tupan, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira