Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing e comunicação do Corinthians, disse que o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, é uma "baleia em um aquário". A afirmação foi feita quando o dirigente comentava as virtudes e defeitos do Itaquerão e da arena palmeirense em entrevista ao canal de TV ESPN Brasil, na noite desta segunda-feira.
"Não tem comparação entre a arena do Palmeiras e a do Corinthians. A localização da arena do Palmeiras é privilegiada. Para esses eventos de 40 ou 50 mil pessoas de artistas internacionais, a arena do Palmeiras é imbatível", afirmou o dirigente.
Rosenberg, porém, em seguida usou a figura de linguagem se referindo ao estádio palmeirense ao lembrar da falta de espaço no entorno do local, diferentemente do que acontece na arena corintiana, que tem ampla área em sua parte externa.
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"Agora, para esta vantagem corresponde uma desvantagem. Você olha a arena do Palmeiras e parece uma baleia em um aquário. O espaço é muito caro, muito escasso e você tem de ocupá-lo como foi ocupado. A saída do estacionamento do Palmeiras é uma tragédia. Ele é assim apertadinho, como dizer assim. Cria um constrangimento no entorno cada vez que há um evento ou um jogo. O nosso, não. A nossa arena é espaçosa", completou.
Rosenberg também comparou a dimensão das duas arenas. "O Allianz não tem a monumentalidade que tem o estádio do Corinthians. Você passa e fala 'oh!'. No Palmeiras, você passa e nem viu que tinha um estádio do lado", afirmou.
Questionado sobre a dívida corintiana para pagar o seu estádio, que seria de R$ 1,2 bilhão, o diretor corintiano também viu diferenças no modelo de negócios. "Eu detestaria que alguém me dissesse quais os locais da minha arena que eu poderia vender ou não vender ou me dissesse que na semana que vem você tem de jogar no Pacaembu porque tem um rebolado aqui que vai cantar. Mas são escolhas. Eu respeito as escolhas feitas pelo Palmeiras. Continuo achando que a do Corinthians é mais típica do nosso país", finalizou o dirigente corintiano.
Rosenberg foi eleito na última semana como homem forte do marketing da gestão de Andrés Sanchez, novo presidente. Ele estava fora do clube nos últimos cinco anos, desde que entregou o cargo de vice-presidente na gestão de Mário Gobbi Filho, antecessor ao último presidente, Roberto de Andrade.