Dono da maior média de público do Campeonato Brasileiro com cerca de 30 mil torcedores por partida, o Palmeiras transformou o Allianz Parque em um caldeirão, tanto que só perdeu um jogo no estádio na competição. A disputa entre o clube e a construtora WTorre, no entanto, continua por causa de pontos divergentes no contrato de 30 anos.
Em entrevista à ESPN Brasil, o presidente Paulo Nobre explicou detalhes do acordo com a construtora, mas reafirmou que o estádio é do Palmeiras. "O Allianz Parque é do Palmeiras, só que, no que foi acordado entre Palmeiras e WTorre, no que foi assinado, é que no dia dos jogos oficiais do Palmeiras, o estádio volta em comodato para o clube. E é nosso. E nós administramos o futebol no dia de jogos oficiais. Isso é mais ou menos 10% dos dias do ano. Em torno de 35 dias por ano", afirmou o mandatário palmeirense.
"Todos os outros dias, a WTorre tem o direito de administrar e explorar a arena. Desde que não atrapalhe os dias do Palmeiras. O gramado tem que estar em ordem, os vestiários têm que estar em ordem, as manutenções têm que acontecer. Essa é a obrigação dela", completou o presidente.
Leia mais:
Leila promete boas-vindas a John Textor em meio a alfinetadas e tensão
São Paulo não prioriza atacante e só vai atender Zubeldía se vender atletas
Flamengo adia renovação de Pulgar, que aguarda valorização para ficar
Por que Flamengo e Corinthians não se entendem em negócio por Hugo Souza
Nos próximos dois meses, o Palmeiras vai deixar de atuar em seu estádio por causa de eventos no estádio. A partida contra o Internacional, pela Copa do Brasil, em 30 de setembro, deverá ser disputada no Pacaembu por causa de um show da cantora Katy Perry, cinco dias antes.
Além disso, o Pacaembu já vai receber outros dois jogos, ambos por causa de shows na arena. O primeiro é o duelo contra o Grêmio, no dia 24 deste mês, em razão do show do cantor Rod Stewart, em 19 de setembro. O segundo é a partida contra o Sport, no dia 25 de outubro - no dia anterior, o Allianz Parque recebe a banda Muse.