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No Palmeiras

Assunção chora no adeus e cita dívida do clube

LANCEPRESS
07 jan 2013 às 13:16

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Marcos Assunção se pronunciou na manhã desta segunda-feira pela primeira vez sobre a sua saída do Palmeiras, após não acertar a renovação de contrato. Em coletiva organizada pelo próprio jogador, ele falou sobre os motivos que levaram a não permanecer no Verdão. E, muito emocionado, chegou a chorar em alguns momentos da entrevista.

Assunção não escondeu a tristeza pela decisão da diretoria, contou detalhes da negociação e se defendeu das críticas que vem recebendo de parte dos torcedores.

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- A grande verdade é que o Palmeiras não me quis mais. Saio triste, chateado, porque o Palmeiras eu aprendi a gostar muito. Aprendi a respeitar a torcida, ter prazer de sair de casa e ir para o clube. (começa achorar). Não gostaria de sair dessa forma que estou saindo. Como disse, sempre falei que gostaria de terminar minha carreira no Palmeiras. Nunca passou pela minha cabeça sair dessa forma - disse ele.

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- A diretoria teve na mão a nossa proposta, era inferior aos valores da imprensa. Sobre meu salário saía um valor que não era. Todos meus contratos no Palmeiras, nunca recebi luvas. Sempre fizemos só salário. Tivemos uma reunião só que fizeram uma proposta, que foi na última. Falaram que ofereceriam isso, e se não fosse não dava. Em agosto ofereceram mais. Se eu fosse um mercenário, eu não estaria agora aqui. Estaria treinando, ganhando desde agosto mais do que eu ia ganhar agora. Naquele momento eu pensava na situação do Palmeiras e no meu joelho. Queria voltar bem. Tive que voltar antes, me prejudicou muito. Meu joelho doía, ficava inchado. Mercenário eu jamais tentei ser, tirar proveito de qualquer situação. Somente na reunião de sábado que fizeram uma proposta. Não participei porque, mesmo sem contrato, me apresentei e estava treinando. Todos os dias eu estava lá, de manhã e de tarde, mostrando minha vontade de ficar - defendeu-se.

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O jogador também citou uma dívida do clube com ele, referente ao contrato que se encerrou no último dia 31. Mesmo assim, alega que nunca chegou a cobrar e não se arrepende do esforço que fez na reta final do Brasileiro.



- Palmeiras tem uma dívida comigo desde junho. Li comentários para o bem e para o mal, vi muita gente me chamando de mercenário, falando de ingratidão, Palmeiras tem dívida desde junho e eu jamais, em qualquer momento, cheguei aqui e falei dessa dívida. Nunca fomos para cobrar qualquer dívida, reclamar de algo - contou.

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O jogador explicou os motivos por ter pedido aumento para renovar o contrato durante as negociações. Porém, pela diferença entre os valores oferecidos pelo clube em agosto, quando o Palmeiras tentou renovar, o jogador e seu staff acreditam que a vontade da direção não era aumentar o vínculo do camisa 20.



- Sou um jogador importante, mesmo com 36 anos. Durante esse ano, mesmo tendo caído, acho que fui muito importante em 2012. Vencemos a Copa do Brasil, sempre recebi premiações individuais, fui o melhor da Copa do Brasil. Antes da lesão, eu fazia todos os treinos que um garoto de 18 fazia. Muitas vezes arrumava problemas com os médicos, comissão, que eu tinha que treinar menos para suportar a carga de jogos e treinos. Mas nunca me preservei de nada. Antes da lesão eu fazia todos os tipos de treino com os garotos. Não é algo de outro mundo a proposta que eu fiz, a diferença não é algo de outro mundo. Se eles fizessem um pouco de esforço eles não conseguiriam - contou.

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Mesmo emocionado na despedida, o volante não descartou retomar as negociações e permaneça no Palmeiras caso seja chamado pela diretoria. Ele, porém, descarta esperar até o dia 21 de janeiro, data da eleição no clube, para ouvir uma possível proposta do novo presidente alviverde.



- Há chances (de permanecer). Não tem nada concreto com nenhum time. Minha vontade é permanecer. Enquanto não tiver nada concreto, estou aberto para negociar, mesmo que seja com o Palmeiras. Estou desempregado me despedindo aqui, mas daqui a pouco pode tocar o telefone e chamar para acertar. A vida é feita de decisões. Temos de trabalhar onde somos felizes e eu era feliz no Palmeiras - analisou.


- Se eu tivesse 20 anos, eu poderia esperar. Mas não tem como. Os jogadores estão em pré-temporada, eu preciso treinar para estar bem. Não dá para esperar mais 20 dias parado, para depois negociar - completou.


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