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Athletico-PR sonha com a Copa do Brasil e quer ser campeão mundial

Agência Estado
10 set 2019 às 12:16

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- Bruno Baggio/Athletico Paranaense
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Muito antes de ser campeão da Copa Sul-Americana, como foi no ano passado, e de viver a expectativa de estar na final da Copa do Brasil deste ano, o Athletico-PR colocou no papel uma série de metas. Um rascunho traçado em 1995 tinha objetivos como colocar as contas em dia, ter um estádio mais moderno e se tornar protagonista no cenário nacional. Como tudo isso foi cumprido, a diretoria agora já tem sonhos mais altos, entre eles conquistar o Mundial até 2024, ano do centenário do clube.

O projeto pode parecer ousado, mas combina com as aspirações do clube. O Athletico-PR não é de sonhar pequeno. A virada responsável por fazer o time viver um momento tão positivo começou depois de uma das maiores derrotas da história. Em abril de 1995, o time havia sido goleado por 5 a 1 pelo Coritiba, no Campeonato Paranaense. Dias depois, dirigentes do clube se reuniram para discutir uma reformulação completa.

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Quem liderou essa empreitada foi Mario Celso Petraglia, dirigente histórico do clube desde aquela época até os dias atuais. Veio dele a articulação para em 1995 se tornar presidente e apresentar um plano de metas. Propostas como contas em dia, categorias de base organizadas, estádio moderno e gestão profissional já estavam em pauta e foram cumpridas à risca desde então.

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"Nós queremos é continuar crescendo, cada vez mais forte, e chegarmos naquilo que nós almejamos. Que foi uma promessa nossa, e tenho certeza que vamos cumprir, que em 10 anos, até o nosso centenário (2024), nós botaremos a nossa estrela no peito de campeão do mundo. Podem me cobrar", discursou Petraglia em 2015. Atualmente ele é o presidente do Conselho Deliberativo do Athletico-PR.

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Petraglia assumiu a presidência do clube em 1995, ano do primeiro título nacional da equipe, o Campeonato Brasileiro da Série B. O Athletico-PR ainda queria mais. Nas temporadas seguintes, o clube articulou dois importantes projetos para o futuro. O primeiro foi a construção do moderno CT do Caju, complexo esportivo usado pela Espanha na Copa do Mundo de 2014. O segundo passo foi reformar o antigo estádio Joaquim Américo e transformá-lo na primeira arena do Brasil.


Inaugurada em 1999, a Arena da Baixada se mostrou fundamental para a evolução do clube. O estádio foi grande aliado na campanha do título brasileiro de 2001, uma maiores conquistas atleticanas, assim como se mostrou um peso decisivo tanto para outras grandes campanhas. A equipe rubro-negra ainda seria vice-campeã do Brasileirão de 2004 e da Copa Libertadores de 2005.


A equipe fez boas campanhas nos anos seguintes, enquanto se organizava nos bastidores para buscar outras evoluções. O estádio passou por uma nova reforma para poder receber a Copa do Mundo de 2014 e o departamento de futebol também se reestruturou O Athletico-PR investiu na criação de um departamento de estatísticas, apostou em técnicos estrangeiros e resolveu poupar o time principal da disputa do Estadual. Quem entra em campo é a equipe sub-23.

O clube encarou nos anos anteriores aventuras como brigar por direitos de televisão e transmitir jogos pela internet, além de construir um teto retrátil e colocar grama sintética no estádio. Houve também o projeto de cadastro biométrico de torcedores. O time cresceu no cenário nacional e internacional e se acostumou com decisões, como a que terá nas próximas semanas, pela Copa do Brasil contra o Internacional. Se o plano de 1995 se tornou realidade, agora o clube já pode ter metas bem mais altas.


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