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Após mapeamento

Atletas sem vacina assinarão termo de risco para jogar o Paulista

Klaus Richmond - Folhapress
22 jan 2022 às 15:33
- Rafael Classen rcphotostock.com/Pexels
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O comitê médico da FPF (Federação Paulista de Futebol) informou nesta sexta-feira (21) aos 16 clubes que iniciam a disputa do Campeonato Paulista que jogadores sem quadro vacinal completo contra o coronavírus precisarão assinar um termo de risco para jogar a competição.


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A decisão ocorre após levantamento de casos de Covid-19 em atletas que ainda não estão imunizados. Os nomes e as equipes não foram revelados.

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"Fizemos um mapeamento. É baixo o número de atletas não vacinados, mas há alguns casos, sim. Como não é uma determinação do país, não há obrigatoriedade da vacina, não podemos ir contra. O atleta ou técnico que não quiser vacinar precisará assumir a sua responsabilidade por isso. Vamos valorizar muito a vacina, eles terão que assinar um termo de risco", disse à reportagem o médico da federação, Moisés Cohen.

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O termo é obrigatório para os não vacinados entre jogadores, integrantes de comissões técnicas, delegados e árbitros da partida.


Segundo a entidade, "casos omissos" serão analisados individualmente pelo comitê médico. "Nossa intenção não é impedir ou prejudicar ninguém de exercer a sua profissão. Vamos até o nosso limite."

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Consta também no documento de cinco páginas enviado aos clubes a necessidade de apresentação de testes PCR antígeno negativos realizados com antecedência máxima de 24 horas em relação aos jogos. A intenção inicial era que a testagem só fosse requerida aos não vacinados, mas mesmo os vacinados precisarão ser testados.


"O ajuste de protocolo se deve à adequação para o momento que estamos vivendo. Existe uma variante com transmissibilidade muito maior, ainda que de baixa agressividade. Pensamos apenas em proteger os atletas", explicou Cohen.

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Só não precisarão passar por exames aqueles que contraíram Covid-19 a partir de 1º de janeiro. Eles ficarão isentos durante os quatro meses seguintes, a não ser que apresentem sintomas ou haja justificativas médicas.


O período de afastamento imposto pela entidade será de dez dias a partir do teste positivo. Há possibilidade de retorno a partir do oitavo dia caso o atleta esteja sem sintomas e apresente o teste negativo. A volta, nesse caso, é de responsabilidade dos médicos dos clubes.

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As mudanças visam atender a exigência do governo estadual para conter o avanço acelerado de transmissão da variante ômicron do coronavírus. No último dia 12, com base em sugestão do Centro de Contingência, a administração paulista determinou que a competição tenha público limitado a 70% nos estádios e exija comprovante de vacinação dos torcedores.


"Todos os eventos devem exigir o comprovante da vacina, se possível teste PCR. [...] A depender da situação epidemiológica do município, esse percentual [de restrição] pode ser alterado para mais", afirmou o coordenador executivo do comitê científico do estado, João Gabbardo.

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Ainda não há, por parte da FPF, indicativos sobre novas medidas restritivas. "É muito cedo para tratar disso, temos andado passo a passo com a saúde. Isso é baseado muito em dados. Tem que estar tudo alicerçado cientificamente", afirmou Cohen.


No protocolo entregue aos clubes, a federação pede que todos sejam imunizados e observa: "Em média, oito em cada dez pacientes internados em leitos de enfermaria e UTI para Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento em São Paulo, não tomaram vacina contra a doença ou não completaram a imunização".


Todos os quatro grandes do estado se apresentaram com casos em seus elencos. O maior surto se deu no São Paulo, com 14 casos. Santos e Palmeiras registraram números semelhantes. O Corinthians sofreu menos sofreu baixas, com três casos.


O início do Estadual está marcado para domingo (23), com a partida entre Novorizontino e Palmeiras, no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte.

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