Dirigentes e funcionários do Atlético de Madrid foram nesta segunda-feira à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para apresentar recurso contra a proibição, imposta pela Fifa, de realizar contratações na próxima janela de transferências.
A CAS vai avaliar o recurso, mas não indicou uma data para apresentação do veredicto, que não será imediato. O Atlético e a Fifa fecharam um acordo prévio para que se buscasse um veredicto do tribunal para até junho, antes do início do período para transferências do verão europeu.
A Fifa impôs a suspensão que um ano que proíbe o Atlético de realizar novas contratações como punição ao clube por violar as regras de transferências de menores de idade, que existem para impedir o tráfico infantil e que se atraia jovens para fora dos seus países.
Leia mais:
Quais figuras da política do Flamengo renascem na vitória de Bap
Marcelo Paredes, volante paraguaio de 31 anos, é o novo contratado do Londrina EC
Futebol paranaense não terá nenhum representante na elite do Brasileiro depois de 34 anos
Oscar é opção para setor onde o goleador Luciano deixou dúvidas no São Paulo
O Atlético nega ter cometido irregularidades, embora tenha aceitado não contratar jogadores em janeiro enquanto preparava o seu recurso.
Ao apelar à Fifa contra a suspensão original em 2016, a equipe espanhola conseguiu que a proibição não entrasse em vigor durante a janela antes da atual temporada, quando concretizou as contratações dos atacantes Fernando Torres e Kevin Gameiro e o meio-campista Nicolás Gaitán.
A Real Federação Espanhola de Futebol tem sido criticada por seu papel no registro de jogadores, já que Barcelona e Real Madrid também receberam punições da Fifa pela transferência de jogadores.
O Barcelona cumpriu uma proibição de um ano para realizar contratações em 2015 e o Real Madrid também não teve o direito de se reforçar em janeiro.