A liminar parcial concedida pelo ministro Carlos Velloso, na última quarta-feira, a favor do Clube Atlético Paranaense e do empresário Mário Celso Petráglia pode levar o presidente do Supremo Tribunal Federal a rever outras decisões. Nos últimos 30 dias foram beneficiados com liminares totais: o Deputado Eurico Miranda; Antônio Soares Calçada, ex-presidente do Vasco; o empresário Juan Figger; Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo; Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da Confederação Brasileira de Futebol; Rhumell Industrial e Comercial, empresa de material esportivo; Fábio Koff, presidente do Clube dos 13; Federação Gaúcha de Futebol; o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, e os ex-presidentes do Guarani, Luiz Roberto Zini, e do Santos, Samir Jorge Abdul-Hak.
Na última terça-feira o Atlético entrou com mandado de segurança, com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, contra o ato da CPI que determinou as quebras dos sigilos bancários e fiscal do clube e do ex-presidente Mário Celso Petraglia. Conseguiu apenas que o exame dos documentos fique restrito à CPI e que não sejam divulgados.
O diretor de marketing do rubro-negro e o presidente Marcus Aurélio Coelho foram procurados pela reportagem, mas não responderam a chamada. Assessores dos dirigentes informaram que a dupla estava em Itajaí para assistir a partida contra o Marcílio Dias, pela Copa Sul-Minas.