O presidente do Atlético Paranaense, Ademir Adur, não teme a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que pretende investigar a venda do atacante Lucas para o Rénnes, da França. Ele insistiu em dizer que todas as operações de venda dos seus jogadores para o exterior passaram pelo crivo do Banco Central e que o contrato está à disposição para todos aqueles que desejarem conhecer mais das negociações.
Adur afirmou que o rubro-negro paranaense não vendeu o atacante Lucas pelo valor de US$ 21 milhões, conforme noticiado pela imprensa brasileira e do exterior. "O valor é bem menor", disse, lembrando que metade do passe do atleta pertence ao empresário Juan Figger, que teve o seu sigilo bancário e fiscal quebrado pela CPI do Senado, juntamente com o do seu, filho Marcel Figger, ligado ao Rentista, do Uruguai.
"Os dirigentes do Atlético nunca falaram em valores e nem mesmo em US$ 21 milhões. Quem inventa os números é quem deve provar", explica o presidente atleticano, que negou-se a declarar do preço verdadeiro. "O Atlético não comenta nada do aspecto financeiro. Mas posso lhe confidenciar que os dólares que recebemos na França foram convertidos para reais pelo Banco Central".
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Apesar de admitir a parceria que há entre o Atlético e Figger, Adur não se preocupa que o empresário seja investigado porque as negocições foram, segundo ele, feitas na maior transparência. "Eles são empresários de futebol devidamente regulamentados. Os acusadores que devem reunir as provas das irregularidades e mostrar para a sociedade", afirmou, alegando que seu clube está rigorosamente em dia com suas obrigações como INSS (o rubro-negro tem uma dívida declarada de R$ 1,2 milhão, refinanciada através do Refis), fundo de garantia e imposto de renda.