Uma nota oficial do Clube Atlético Paranaense, assinada pela diretoria, foi entregue no final da tarde de ontem aos órgãos de comunicação do estado. Na declaração, os dirigentes informam não ter conhecimento "do motivo formal que levou a CPI do Senado Federal a pedir a abertura do sigilo bancário da entidade".
A diretoria atleticana diz na nota dispor de toda documentação, "comprovando a legalidade nos contratos de venda de todos os seus jogadores, inclusive certidões negativas do Banco Central, da Receita Federal do INSS".
Finalizando o comunicado, a diretoria do rubro-negro julga que "não vê razão para o clube ter sido citado na CPI, mas respeita a decisão dos integrantes da Comissão e vai cumpri-la para que haja completo esclarecimento dos fatos".
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E pode vir mais complicação por aí para o rubronegro. O empresário Alberto Youssef, doleiro de Londrina, acusado de lavagem de dinheiro, declarou na terça-feira passada, em depoimento ao Ministério Público, ter depositado um cheque de R$ 56 mil da Prefeitura de Maringá, entregue pelo ex-secretário da Fazenda Luis Antônio Paolicchi, na conta do Clube Atlético Paranaense, entre 1994 e 1996. Ele não soube precisar a data correta.
Youssef disse ter tido uma relação comercial com o Atlético entre 1994 e 1996 e que emprestava dinheiro para várias pessoas físicas e jurídicas. Entre elas figuravam o Atlético e o ex-secretário Paolicchi. A operação de depósito de dinheiro da Prefeitura de Maringá na conta do rubro-negro foi a seguinte: Paolicchi pagou uma dívida e o cheque foi repassado para a conta do Atlético como empréstimo.