O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina, receberá no próximo final de semana a sexta etapa do Campeonato Paulista de Fórmula São Paulo. A corrida será realizada no Norte do Paraná em virtude das reformas que estão sendo executadas para abrigar o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
''Até que enfim vamos voltar a correr depois de três meses. Esta paralisação é muito ruim para quem está em início de carreira e precisa fazer quilometragem. A alternativa de Londrina foi boa, será um novo desafio e uma nova motivação para tentar continuar andando na frente'', considera o mineiro Victor Corrêa (Unifenas/Flash Power/Raster), líder da competição.
Por utilizar um autódromo diferente do usual, os organizadores liberaram dois dias de treinos particulares no circuito londrinense. Desta forma, os pilotos estarão na pista amanhã. ''Isso foi legal. A vantagem de correr em outro circuito é que nós estamos em uma categoria-escola, e então vamos aprender um traçado novo, com custo baixo. Além de ser uma oportunidade de trabalharmos com novos parâmetros de acerto de suspensão e aerodinâmica com o Fórmula São Paulo. Isto vai aprimorar o nosso aprendizado'', opina Corrêa, que quer ampliar sua vantagem de 12 pontos sobre o vice-líder do campeonato, o paulista Caio Lara.
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Os pilotos da Fórmula São Paulo terão amanhã e quinta-feira para aprenderem os segredos dos 3.145 metros do circuito londrinense e começarem a testar as modificações mecânicas e aerodinâmicas em seus carros. Na sexta-feira já serão realizados as duas sessões de treinos oficiais cronometrados, preparatórios para a classificação no sábado. A corrida, no domingo, começa às 10h30.
Na Fórmula São Paulo todos os monopostos utilizam chassi Techspeed equipados com motor AP 1.8, com 136 cavalos de potência, que chegam a 230 km/h. O câmbio utilizado é o Hewland, o mesmo usado na Fórmula 3 Sul-Americana. Para deixar a disputa com maior igualdade, há apenas um preparador de motores para todos os competidores.