O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta tarde de sexta-feira que não está muito preocupado com atrasos na construção de alguns estádios para a Copa do Mundo de 2014. O Beira-Rio, em Porto Alegre, é o que tem o cronograma mais atrasado até agora. "Nós da Fifa não estamos tão preocupados. Temos atrasos, mas temos uma data fechada (para a conclusão) e os organizadores poderão contratar mais trabalhadores. Já enfrentamos isso em outras Copas. Na Alemanha, na África e (esse atraso) não é importante para nós", ressaltou. Para Blatter, "esse tema não é de otimismo, mas confiança".
Em entrevista coletiva após almoço na residência do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), Blatter evitou entrar no polêmico debate sobre as vendas de bebidas nos estádios. "Não quero entrar em detalhes sobre os acertos das garantias. Não é um tema que seja da presidência da Fifa. Vamos esperar como vai se desenvolver nas próximas semanas", disse o dirigente.
Representantes do governo brasileiro na discussão não deixaram claro de que forma o tema das bebidas será tratado na Lei Geral da Copa, que tramita na Câmara. O relatório de Vicente Cândido (PT-SP), aprovado em uma comissão especial, deixa explícita a liberação de venda de bebidas alcoólicas. Mas o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, voltou a afirmar, há pouco, que as garantias dadas à Fifa estão contempladas no texto original do governo, que apenas suspendia a proibição que consta no Estatuto do Torcedor.
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Desta forma, a Fifa ainda teria que negociar com cada ente da Federação a liberação da comercialização de bebidas em seus estádios. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que defendia inicialmente a manutenção do texto do Executivo, disse nesta sexta-feira que a posição do governo é superior à sua e que vai defender um texto que aglutine a base.