Ídolo colorado, Bolívar não é mais jogador do Internacional. O defensor, de 32 anos, assinou nesta quinta-feira a sua rescisão com o clube que defendeu durante a maior parte da sua carreira. Afastado do elenco pelo técnico Fernandão no segundo semestre da temporada passada, ele deixa o Beira-Rio pela porta dos fundos.
O jogador responsável por levantar a taça de campeão da Libertadores em 2010 na condição de capitão do time assinou a rescisão contratual no escritório do seu advogado e não no clube, como costuma ser. Pelo acordo que fez com o Inter, ele continuará a receber um valor mensal, não revelado, mas inferior ao seu salário.
Bolívar se envolveu em polêmica durante o Brasileirão. Ele havia ficado 14 jogos afastado até do banco de reservas, por deficiência técnica, foi titular contra a Ponte e não estava relacionado para pegar o Corinthians, na antepenúltima rodada. Como Juan passou mal na concentração, o veterano foi chamado, mas se recusou a se juntar ao elenco e ficar no banco. Por isso, terminou o ano treinando em separado, afastado pela diretoria.
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Desta forma melancólica ele deixa o clube depois de 334 partidas, 10 gols e 11 títulos, entre eles duas Libertadores, uma Copa Sul-Americana e cinco Campeonatos Gaúchos. Ele não esteve na conquista do Mundial de Clubes, em 2006, porque havia sido vencido para o Monaco, de onde retornou em 2008.