As autoridades bolivianas se pronunciam na manhã desta quinta-feira em Oruro. Dois homens da alta patente do Exército e o governador do departamento de Oruro, Santos Javier Tito Veliz, esclareceram questionamentos sobre a morte do jovem torcedor do San Jose, atingido por um sinalizador atirado pela torcida do Corinthians.
Em resumo, os bolivianos rechaçaram qualquer erro na fiscalização nos portões de entrada do estádio Jesús Bermudez, deram detalhes da investigação sobre os 12 brasileiros que estão presos na cidade e pediram que a Conmebol, organizadora da Copa Libertadores, não deixe a situação sem punição.
- Que isso nunca mais aconteça em nosso país nem em qualquer outro lugar. Peço uma reflexão a todos os torcedores bolivianos, à Confederação Sul-Americana de Futebol e todos nós. Isso não pode voltar a acontecer - afirmou o governador Santos Javier Tito Veliz.
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Na sequência, dois representantes do Exército falaram sobre o episódio. Com slides, que mostravam fotos dos presos, a arquibancada ocupada pelos corintianos e até detalhes do artefato utilizado, os bolivianos disseram que foram encontrados nove sinalizadores, sendo que alguns deles poderiam ser utilizados até em mineradora, sempre deixando claro que esse tipo de sinalizador não é vendido no país.
Por fim, as autoridades disseram não ter pressa para a resolução do caso, informaram que os 12 continuarão sendo investigados até que o verdadeiro culpado apareça. Questionado sobre a resolução, um deles afirmou que "Temos suspeitos, mas iremos encontrar o culpado".