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No Palmeiras

Borja admite dificuldade de adaptação e pede desculpas por chute em copo d'água

Agência Estado
16 mai 2017 às 16:12

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O colombiano Miguel Borja concedeu nesta segunda-feira a primeira entrevista coletiva no Palmeiras depois de ter sido apresentado como reforço, em fevereiro, e descreveu os desafios que o atrapalham a render mais pela equipe. O atacante contratado por R$ 33 milhões passou cinco jogos sem marcar, mas voltou a fazer gol no último domingo, quando compensou diante do Vasco as dificuldades enfrentadas no Brasil.

Borja contou que o estilo diferente de jogo em comparação à Colômbia é um obstáculo. "Venho de uma liga diferente. Aqui em poucos instantes o time já está atacando novamente. Na Colômbia se jogava de forma mais pausada, mas isso não influi, não há desculpas. Esses dias em que não pude marcar foram momentos difíceis para mim e minha família. Em 2016 não passei mais de quatro jogos sem anotar", afirmou.

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O colombiano fez dois gols na vitória sobre o Vasco por 4 a 0, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, e chegou a seis marcados com o Palmeiras. Um dos segredos da retomada foi uma conversa com o técnico Cuca nos dias que antecederam a partida do último domingo. "Falei com o técnico e foi algo especial, pela forma com que me falou eu me senti identificado com ele. Ele me falou para eu me sentir especial, me sentir dono da camisa, então tive mais vontade. Penso que com o novo treinador as coisas vão funcionar bem", comentou.

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A alegria pelos gols contrasta com a raiva sentida semanas atrás. Durante a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista, diante da Ponte Preta, o colombiano chutou um copo d'água ao ser substituído pelo então técnico Eduardo Baptista no segundo tempo para a entrada de Willian. Borja desabafou e teve o áudio captado pelas câmeras de televisão: "Por que sempre eu?", esbravejou.

Nesta segunda-feira, o colombiano pediu desculpas pela atitude. "Foi algo que passa quando estava com a cabeça quente. Pedi desculpas ao treinador e para todo o grupo. Não foi realmente eu quem faz esse tipo de reação, ficou para trás e não vai se repetir. Foram momentos de tensão que estávamos vivendo no equipe, dificuldades. Infelizmente o Eduardo saiu, mas aprendi muito com ele", explicou. No último jogo do treinador anterior no comando, realizado após o chute no copo, o atacante ficou na reserva.


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