A inesperada derrota para o River Plate-SE, pela Copa do Brasil, deu uma forte abalada nas estruturas do Botafogo. O gerente de futebol Anderson Barros, ainda no vestiário, após o jogo em Aracaju, cobrou fortemente o elenco, disse que a diretoria manteve a base do ano passado e se esforça para manter os compromissos com os jogadores em dia.
O presidente Maurício Assumpção deu apoio ao dirigente e descartou a demissão do técnico Joel Santana."Não acontecerá nenhuma mudança repentina, pois não é do feitio da nossa direção. Endosso que o Anderson falou e só", disse Assumpção.
Um dos mais veteranos do grupo, Alessandro admitiu que o resultado não pode ser aceito de forma banal. "Temos que assumir. Quero ver quem é homem para dar a cara para bater. No Botafogo, céu e inferno estão lado a lado. Não adianta achar um culpado. É hora de encarar a realidade, analisar os erros e reagir na partida de volta", disse o lateral. "Tenho certeza de que o grupo está calejado e vai se superar. Quem for ao Engenhão vai ter uma equipe vibrante".
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A derrota, além de se somar à eliminação da Taça Guanabara para o Flamengo, força o time alvinegro a vencer o jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Engenhão, por dois ou mais gols de diferença. Vitória por margem mínima com o adversário marcando ao menos uma vez classifica os sergipanos.
Ciente de que a torcida não estará motivada devido aos últimos resultados, a diretoria alvinegra estuda fazer uma promoção para o confronto decisivo. A ideia é reduzir bastante o preço dos ingressos para motivar o torcedor a encher o Engenhão e incentivar o time, que demonstrou apatia contra o River.