Mesmo muitos anos depois das primeiras gerações vencedoras do futebol brasileiro, os torcedores em geral se satisfaziam com os jogos da seleção graças à presença de craques como Zico, Sócrates, Falcão, Romário, Bebeto, Ronaldo, entre outros.
Para o amistoso contra o Gabão, nesta quinta-feira (10), às 16 horas (transmissão ao vivo pela rádio Estadão ESPN), em Libreville, o técnico Mano Menezes escalou um time diferente, com jogadores sem trajetória na equipe. A nova dupla de ataque, por exemplo, será formada por Jonas e Hulk.
No meio, Mano também vai levar a campo jogadores que não condizem com a tradição da seleção, muito embora Bruno Cesar e Hernanes já tenham demonstrado valor por seus clubes. Além dos dois, ele optou por Elias e Sandro.
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Como na zaga e no gol não há nenhuma outra referência, pode-se dizer que a equipe brasileira para o confronto com o Gabão é um time desfigurado, sem perfil de seleção. Mano evitou convocar atletas em atividade do País para não prejudicar os clubes na reta final do Campeonato Brasileiro. Assim, abriu mão de Neymar e de Ronaldinho Gaúcho.
Ainda ficou sem Kaká, cortado por contusão e que voltaria ao grupo depois de mais de um ano ausente.
Mas conta na África com alguns atletas mais conhecidos, como o lateral Daniel Alves e o zagueiro Thiago Silva. O técnico vai aproveitar o amistoso para testar alguns com idade olímpica. O lateral-direito Fábio, que inicia a partida, e o volante Sandro estão hoje na pré-lista para os Jogos de Londres, competição em que a seleção terá de utilizar jogadores sub-23, e apenas três no máximo com mais de 23 anos.
Mano também decidiu escalar o goleiro Diego Alves. Julio Cesar, até então titular da seleção, nem foi convocado por causa de contusão. Especula-se no entanto entre pessoas com alguma influência no trabalho de Mano que aos poucos o número 1 da Inter de Milão vai ser esquecido pelo técnico, o que já vem ocorrendo com o zagueiro Lúcio.