Os Brasil encerrou sua participação no hipismo nos Jogos Olímpicos do Rio sem medalhas na modalidade. A última disputa no Centro Olímpico de Hipismo aconteceu hoje (19) e os cavaleiros Doda Miranda, Pedro Veniss e Eduardo Menezes competiram nos saltos individuais, pelo Brasil.
Apesar de ter zerado a segunda volta, Miranda, com o cavalo Cornetto K, perdeu quatro pontos na primeira passagem. Na classificação final, ficou em 9º lugar. Veniss, com o cavalo Quabri de L'isle, também tinha quatro pontos perdidos da primeira volta; na segunda, perdeu mais um por ter estourado o tempo e terminou em 16º.
Os dois já foram para a segunda volta sem muitas chances de medalha, já que 13 cavaleiros haviam zerado a primeira passagem; além de dois que haviam perdido apenas um ponto por excesso de tempo. Dos 27 classificados para a última passagem, 12 estavam empatados com quatro pontos perdidos.
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Também representando o Brasil, Eduardo Menezes, junto com Quintol, não foi classificado para a última volta. Na primeira perdeu oito pontos e ficou com a 28ª colocação.
Após a segunda volta, seis cavaleiros ficaram empatados na primeira colocação; todos haviam zerado as duas voltas, sem perda de pontos ou penalidades. No desempate, o tempo da prova também contou para decidir as medalhas.
Na disputa acirrada, o britânico Nick Skelton fez a volta em menos tempo e sem punições e ficou com a medalha de ouro. A prata foi para Peder Fredricson, da Suécia, e o bronze para o canadense Eric Lamaze. Na disputa dos saltos por equipe do hipismo, o Brasil ficou com a 5ª colocação. A França ficou com o ouro, os Estados Unidos com a prata e o bronze foi para os alemães.
O circuito de saltos do hipismo tem de 8 a 12 obstáculos, como barras paralelas, fossos e pequenos muros. Derrubar balizas, colocar as patas na água, refugar ou desviar do obstáculo significam faltas. As faltas somam pontos e vence quem contabilizar o menor número de infrações.
Além das competições de salto, o hipismo dos Jogos Olímpicos teve competições de adestramento e cross country.