A partir de 6 de junho, a seleção brasileira passará a utilizar uniformes de passeio e treino sem as marcas de seus patrocinadores, como Itaú, Seara, Vivo, Nestlé, Gillette e Ambev. Isso é uma exigência contratual da Fifa para a disputa da Copa do Mundo de 2010, para todas as 32 seleções do torneio.
A entidade passa a controlar acesso a treinos e jogos e quer privilegiar a exibição dos patrocinadores do Mundial. São essas marcas que passarão a ter seus logotipos nas placas de publicidade ao redor dos campos e nos locais de entrevistas, tanto antes quanto após as partidas. As federações nacionais aceitam a exigência porque é daí que sai o dinheiro que lhes paga os prêmios e a estadia na África do Sul, também a partir de 6 de junho.
O problema neste caso está com as seleções. Há várias situações em que é permitido e outras em que é proibido aparecer com publicidade própria. Os jogadores, por exemplo, receberam uma mala com uniformes com e sem patrocinadores ao se apresentarem. E já se confundiram, como na cerimônia com o presidente Lula, em que o goleiro Júlio César apareceu com uma camisa sem as marcas das empresas.
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Este compromisso vale até o final da participação da seleção brasileira no torneio. E é também a partir desta data, inclusive, que somente os jornalistas credenciados (jornais e internet) e as emissoras de TV e rádio com direitos de imagem da Copa do Mundo poderão acompanhar os treinos e jogos.