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Sul-Americano vôlei

Brasil revê algoz do Pan e tenta o título

Redação - Folha de Londrina
05 set 2003 às 20:06

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O que era para ser apenas uma partida do mais fácil dentre todos os compromissos da seleção masculina de vôlei se transformou em questão de honra.

A equipe brasileira entra em quadra neste sábado, às 16h, no Rio, não apenas para tentar conquistar seu 24º título Sul-Americano. Os jogadores querem a revanche da derrota sofrida para a Venezuela nos Jogos Pan-Americanos.

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E graças à tabela e ao desempenho das duas equipes, a reprise da semifinal de Santo Domingo ganhou status de decisão em um torneio de pontos corridos.

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No Pan, em agosto, aquela que seria apenas mais uma vitória fácil da atual campeã mundial se transformou no maior fiasco da seleção desde que Bernardinho assumiu como técnico, em 2001.

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"A Venezuela está entalada na nossa garganta e queremos dar o troco", afirmou o oposto Anderson, que vem atuando como titular durante a competição.


Repetir o mau resultado de Santo Domingo em casa seria ainda mais vexaminoso, já que o Brasil nunca perdeu o torneio continental, disputado desde 1951.

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Mas, mais do que isso, prejudicaria seriamente os planos da seleção para Atenas-2004.


O campeão sul-americano tem vaga assegurada na Copa dos Campeões, em novembro, competição que classifica três equipes para a próxima Olimpíada.

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Se perder, a seleção terá de ficar entre os quatro melhores segundos colocados de todos os torneios continentais --Norceca, Ásia, Europa, África e América do Sul- para viajar para o Japão.


"Não podemos superdimensionar esse jogo. Temos que ter a postura devida, atenção e tensão na medida", disse Bernardinho.

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"A Venezuela é uma equipe excelente, que ganhou confiança com a vitória no Pan", completou o treinador, que manterá a escalação com Ricardinho, Anderson, Nalbert, Giba, Rodrigão, Gustavo e o líbero Escadinha.


A vitória sobre o Brasil e a conquista do ouro no Pan firmaram a Venezuela, neste ano, como a segunda força do continente.

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O time, além de estar mais competitivo, foi beneficiado pela suspensão da Argentina pela Federação Internacional de Vôlei. Fora dos eventos internacionais por quatro meses --não jogou a Liga Mundial e o Pan--, o país vizinho decaiu nesta temporada.


Desde 1981, brasileiros e argentinos polarizam o vôlei sul-americano. A Venezuela só se impôs como segunda força nas edições de 1985 e 1997, que disputou em casa.

Informação Folha Online


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