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Caso Eliza Samúdio

Bruno diz que juíza tentou extorquir sua noiva

Agência Estado
28 jun 2011 às 14:31

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O goleiro Bruno Fernandes, acusado de mandar matar a ex-amante Eliza Samudio, confirmou nesta manhã acusações de que advogados e uma juíza tentaram extorquir sua noiva, a dentista Ingrid Calheiros Oliveira, para que ele fosse posto em liberdade.

Ele afirmou ainda que também recebeu proposta da polícia para que pagasse R$ 2 milhões para ser inocentado no inquérito e a culpa fosse jogada apenas em cima de seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e de um primo adolescente do atleta, já condenado a medida socioeducativa pelo crime.

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Bruno e Ingrid participam, junto com os advogados Cláudio Dalledone Júnior e Patrick Berriel, de audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O goleiro teve autorização da Justiça para deixar a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para ser ouvido pelos parlamentares. Ele entrou no recinto com o uniforme vermelho, de frio, da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), mas sem algemas. Ele chegou a chorar duas vezes antes mesmo de começar a falar.

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Em seu depoimento, o goleiro fez um desabafo emocionado, mas permaneceu firme e com a voz clara. Ele afirmou que sua família foi ameaçada pela polícia e que o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), delegado Edson Moreira, teria pedido o dinheiro para que a culpa fosse jogada apenas em cima dos demais suspeitos. "Na condição que eu estava, estalava os dedos e conseguia os R$ 2 milhões", declarou.

Quando foi preso, Bruno era goleiro do Flamengo e estava em negociação com clubes europeus. "Mas não queria sair dali (prisão) assim. Queria que a justiça fosse feita. Disse que não ia pagar nada para acabar com a vida de garotos. Porque o Macarrão eu considero uma criança. Ele (delegado) ficou nervoso, batia na mesa e perguntou o que eu faria se encontrasse pedaços da minha filha espalhados por Minas Gerais", acrescentou o atleta. A reportagem tentou falar com o delegado, mas a informação no DIHPP é de que ele estaria a caminho da Assembleia para responder as acusações.


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