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Após vitória por 2 a 0

Caçado, Neymar diz que escapou de ir parar em hospital

Agência Estado
23 mar 2012 às 09:29

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Autor do segundo gol do Santos na vitória por 2 a 0 sobre o Juan Aurich, na noite da última quinta-feira, no Pacaembu, Neymar foi o principal destaque do confronto que deixou o time paulista na liderança do Grupo 1 da Copa Libertadores. E, para brilhar, o atacante precisou fugir da violência dos rivais peruanos, fato que virou motivo de reclamação do craque após o confronto.

"O Santos se comportou muito bem, soube jogar e superar as dificuldades diante do adversário. É uma equipe que bate muito e só se defende. O nosso time está de parabéns", afirmou o jogador, que na quarta-feira já havia sentido uma lesão durante treinamento e deixou o campo do CT Rei Pelé chorando.

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Neymar, porém, garantiu que diante do Juan Aurich sofreu mais do que na atividade do dia anterior. "Hoje (quinta) eu saio pior do que ontem (quarta), mas acontece. Se não tivesse pulado umas cinco vezes hoje ali, com certeza estaria no hospital", reclamou o craque, admitindo ainda que precisou dar uma "pipocada" ao fugir de entradas mais bruscas, evitando assim o risco de sofrer uma lesão grave.

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Além da violência dos peruanos, o Santos precisou encarar um campo encharcado pela forte chuva que castigou o Pacaembu na noite desta quinta-feira. O fato elevou o desgaste dos jogadores, o que poderá motivar o técnico Muricy Ramalho a poupar alguns titulares neste domingo, contra o Bragantino, na Vila Belmiro, pela 15.ª rodada do Campeonato Paulista.

O meia Ibson, entretanto, garante que os atletas estão dispostos a fazer um esforço extra para estarem em campo no domingo, tendo em vista o fato de que o Santos precisa vencer para seguir com boas chances de seguir lutando para alcançar a liderança do Paulistão. "Isso (atuar ou não diante do Bragantino) não cabe à gente. Cabe à comissão técnica e à fisiologia. Se perguntarem a nós, jogadores, nós queremos jogar", disse o atleta, antes de exaltar a importância do próximo duelo. "O jogo que temos pela frente é tão importante quanto este (diante do Juan Aurich). Vamos ver como vai ser. Temos dois dias para descansar e para a comissão decidir", completou.


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