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No último domingo

Carille nega problemas com Aguirre e diz que aprendeu com a polêmica

Agência Estado
27 mar 2018 às 20:01

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- Agência Corinthians
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O técnico Fábio Carille resolveu se defender após a polêmica com Diego Aguirre no clássico entre Corinthians e São Paulo, no último domingo, no Morumbi, no jogo de ida das semifinais do Campeonato Paulista. O comandante corintiano falou, nesta terça-feira (27), que não tem qualquer problema com o treinador são-paulino e assegurou que o episódio serviu para ele amadurecer.

"Falei com minha assessoria (de imprensa) e com a do clube e me assustei. Ainda não tenho noção das coisas que falo, do que pode crescer, tenho que aprender. Mas minha essência eu não perco. Esse ano fui no vestiário do (Deportivo) Lara e tive uma conversa legal. Amanhã (quarta-feira) farei isso de novo. Quero deixar claro que parece que cheguei para a coletiva e falei o que aconteceu. Eu apenas respondi várias coisas e no meio da coletiva me perguntaram se a conversa foi por panos quentes. E eu falei a verdade",explicou, durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.

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Após o clássico com o São Paulo, Carille reclamou que Aguirre não o cumprimentou antes de a bola rolar. O técnico uruguaio se defendeu e afirmou que não reconheceu o treinador. O diretor executivo de futebol do São Paulo, Raí, disse que o corintiano usou isso para criar um clima tenso para o clássico decisivo desta quarta-feira, na Arena Corinthians, valendo vaga na final do Paulistão.

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"Longe de colocar clima de guerra pré-jogo. Fiquei chateado pela atitude só. Não tenho nada contra Aguirre ou São Paulo. Está se falando que ele tem o costume de falar após o jogo. Se ele tivesse me falado, eu teria pedido desculpas, mas ele disse que não me reconheceu. Ponto final, segue o baile", comentou.

Com menos de dois anos de experiência como técnico, sem contar os períodos em que ficou como interino, Carille admite que o episódio serviu para ele amadurecer. "Estou emitindo e sou sincero e verdadeiro. Se fosse para esquentar o segundo jogo eu falaria. Foi uma chateação e uma resposta de uma pergunta. Talvez eu deva ser um pouquinho mais político. Mas já fui elogiado por falar o que sinto e o que vejo. Estou num processo de aprendizado, um ano e pouco como técnico. Mas não vou perder minha essência. O que me deixou preocupado é que parece que a coletiva só foi isso após o jogo do São Paulo. Foi uma resposta. Falei a verdade. Ponto final no assunto", encerrou.


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