Em entrevista coletiva nesta terça-feira, 19, em Cotia, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, detonou o estádio 'Fielzão', do Corinthians, e também o bairro de Itaquera, onde possivelmente será a abertura da Copa do Mundo de 2014.
"Em um lugar onde não tem planta, subsolo, não tem fundação, não tem caderno de encargos da Fifa, não tem mobilidade, lá não tem hospital, não tem hotel para dormir. Copa do Mundo não é só o gramado. Por estas coisas, a Copa do Mundo corre até perigo", disparou o dirigente.
"Você vai fazer em Pirituba, como que se chega em Pirituba? Como é o negócio do hotel, do transporte, do metrô, da rede hospitalar? Se o Blatter (presidente da Fifa) se lesiona lá, como é que será socorrido? Não é diferente de outros locais, citemos, por exemplo, Itaquera. Para você chegar lá precisa chamar o corpo de bombeiros. Se você pega a Angela Merkel, da Alemanha, ela não chega lá. Se tiver de sair, também não sai. Isso é um fato. Além da área do estádio, você precisa de mais duas áreas, uma de 30 mil metros quadrados, outra de 50 mil metros, vip, very vip, aquelas coisas da Fifa. Como é que você pode fazer um negócio desse em Itaquera? Você não tem como fazer isso", complementou o mandatário são-paulino.
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Após as declarações de Juvenal, o presidente do Corinthians Andrés Sanchez respondeu as críticas em entrevista à rádio Jovem Pan. Na ocasião, o corintiano chamou o cartola tricolor de preconceituoso.
"Ele demonstrou uma discriminação muito grande ao falar de Itaquera. Ele foi ridículo. O Juvenal tem razão quando fala que existe muita prepotência referente à Copa do Mundo, a começar por ele próprio, que foi extremamente prepotente ao falar de uma região tão carente de infraestrutura como é Itaquera. O mais importante é o legado que ficará para a região. Nada mais justo que se invista lá", finalizou o Sanchez.