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Bilheteria

CBF arrecada R$ 70 milhões com as partidas da seleção

Agência Estado
12 out 2017 às 07:20

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- Reprodução
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Sucesso esportivo dentro de campo, a seleção brasileira também se consolidou como êxito comercial nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. Para alegria da CBF, acumulou uma receita bruta de R$ 70 milhões nas bilheterias nos nove jogos como mandante. Para alcançar esse valor expressivo, contou com a participação direta do torcedor do Sudeste, que pagou caro para ver a equipe, que recuperou a confiança dos fãs com a sequência de bons resultados com o técnico Tite.

O auge desse crescimento de arrecadação se deu na última partida do Brasil nas Eliminatórias, a vitória por 3 a 0 sobre o Chile, jogo que registrou renda de R$ 15.118.391,02 no estádio Allianz Parque, em São Paulo, a maior da história dos estádios brasileiros.

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Os outros dois compromissos da seleção no Sudeste nas Eliminatórias ficaram entre três das quatro maiores rendas do País. Foi assim nas vitórias por 3 a 0 sobre a Argentina, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, com renda de R$ 12.726.250,00, e o maior público no classificatório (53.490), e o Paraguai, no estádio Itaquerão, em São Paulo, com arrecadação R$ 12.323.925,00.

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Em comum entre todas essas partidas está o fato de elas terem sido disputadas no segundo turno das Eliminatórias, quando a seleção de Tite já havia recuperado o apoio até do torcedor mais exigente. Com isso, o maior clássico da América do Sul pôde ser, mais uma vez, disputado no Mineirão, enquanto tanto o jogo da classificação para a Copa como o que selou o fim da campanha foram realizados nos estádios de Corinthians e Palmeiras sem o temor de que a equipe recebesse vaias.

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Isso representou uma mudança de direção da comissão técnica da seleção, antes dirigida por Dunga e agora sob o comando de Tite. Afinal, os cinco primeiros jogos do Brasil como mandante nas Eliminatórias foram realizados no Norte ou no Nordeste e os quatro restantes no Sudeste e no Sul, com preços mais elevados nos ingressos para arquibancadas, camarotes e áreas vip.


A partir disso, as receitas explodiram, apesar de a Arena Grêmio, em Porto Alegre, não ter lotado no jogo contra o Equador. Ainda assim, a renda foi de quase R$ 7,9 milhões, pouco mais de R$ 2 milhões maior que no duelo com maior arrecadação no Norte e no Nordeste - o confronto contra a Colômbia na Arena Amazônia, em Manaus (R$ 5.840.500,50).


Isso permitiu à seleção fechar os nove jogos como mandante com receita bruta de R$ 70.073.561,52, valor bem superior aos R$ 42,3 milhões auferidos pelo Palmeiras, o líder de renda no Brasileirão de 2016, nas 19 partidas em casa. "Só queria agradecer novamente o carinho do torcedor. A gente queria jogar em todos os polos do Brasil. Rio é exigente, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas. O Nordeste é mais acolhedor", afirmou Tite após o triunfo do Brasil sobre o Chile, em São Paulo.

Os R$ 70 milhões arrecadados pela CBF não vão direto para os cofres da entidade, tanto que nos oito primeiro jogos em casa nas Eliminatórias as despesas foram de quase R$ 21 milhões - o borderô do confronto contra o Chile ainda não foi publicado. O restante, entre outras ações, ajuda a confederação a custear a estrutura da seleção.


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