A CBF se pronunciou através de seu site oficial, nesta quarta-feira, sobre a polêmica envolvendo o rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão do ano passado. O clube paulista prometeu entrar na Justiça comum nos próximos dias e, mesmo ciente de que pode ter dificuldades nos tribunais, a entidade máxima do futebol brasileiro já costura nos bastidores o apoio da Fifa.
Na última semana, o presidente da CBF, José Maria Marin, e o vice-presidente da entidade, Marco Polo del Nero, estiveram em Zurique, na Suíça, explicando a situação para os principais dirigentes da Fifa. Eles mostraram o seu lado na história, mas têm consciência de que a entidade não aprova que clubes filiados entrem na Justiça comum para discutir questões relativas ao futebol.
Durante o Congresso Técnico das seleções que vão disputar a Copa do Mundo, que está sendo realizado no Costão do Santinho, em Florianópolis, Marin teve contato com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mas não teriam falado sobre o caso Lusa. De qualquer forma, o tema ainda é incômodo para a CBF e a Fifa, que esperam por uma solução amigável para o imbróglio.
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No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a CBF ressalta a decisão da Justiça de São Paulo, que não negou a devolução dos pontos da Portuguesa, pedida em ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Mas, mesmo diante dessa derrota indireta, a diretoria da Lusa decidiu que vai lutar judicialmente para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.