Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Imunização de Covid-19

CBF espera aval do Ministério da Saúde para receber vacinas da Conmebol

Carlos Petrocilo - Folhapress
30 abr 2021 às 10:23
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicidade
Publicidade

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde para saber se poderá utilizar as doses de vacinas doadas pela Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, para imunizar jogadores da seleção e de clubes do país.


A confederação procurou o órgão federal depois que o COB (Comitê Olímpico do Brasil) também entrou em negociação para que os atletas que irão aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio sejam incluídos no grupo prioritário.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para incluí-los no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19), o Ministério da Saúde terá que emitir uma nota técnica. A assessoria de imprensa do ministério confirmou as tratativas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em Bordeaux

Seleção feminina faz 1 a 0 na Nigéria na estreia da Olimpíada

Imagem de destaque

Palmeiras assina com promessa e fixa multa em R$ 600 mi

Imagem de destaque
Envolvimento com apostas

O que trava a negociação para a volta de Paquetá ao Flamengo

Imagem de destaque
Alívio

Como foi a maratona caótica de 1 mês do Corinthians até finalmente sair do Z4


"Estamos consultando a possibilidade de se fazer, assim como tem sido discutido o sistema de vacinação do COB, uma normatização para vacinar os atletas, principalmente que vão disputar a Copa América, e dos clubes, hoje, em competições com jogos fora do país também", diz à reportagem Jorge Pagura, coordenador médico da CBF.

Publicidade


Há necessidade de uma nota técnica que inclua os atletas no PNO porque a legislação que permite às instituições privadas adquirirem vacinas também exige que elas sejam doadas integralmente ao SUS enquanto os grupos prioritários não forem imunizados no país. Após esse período, essas entidades poderão adquirir e usar 50% do montante, doando o restante.


A Conmebol recebeu 50 mil doses de Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, e deverá distribuir 5 mil doses para cada um dos 10 países filiados. Os imunizantes chegaram ao Uruguai, que ajudou a intermediar a doação com os chineses, nesta quarta (28). A distribuição começou nesta quinta.

Publicidade


De acordo com o jornal argentino La Nacion e com o site GE, em contrapartida a Sinovac será tratada como "parceira oficial de saúde" da Copa América.


Foi a Conmebol quem definiu grupos prioritários, a começar pelas seleções masculinas da Copa América, times que participam da Libertadores e da Sul-Americana, clubes da Série A do Campeonato Brasileiro masculino e da Série A1 do Brasileiro Feminino e, por último, árbitros.

Publicidade


A vacinação tem como benefício maior para a entidade garantir a realização da Copa América na Argentina e na Colômbia. O evento deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado para junho e julho deste ano.


Ao contrário do modelo previsto para a delegação olímpica, no qual o COI (Comitê Olímpico Internacional) exige que parte da população em geral também seja vacinada com as doações, a Conmebol não se compromete em usar as vacinas fora do ambiente do futebol.

O COI, que também conta com oferta de imunizantes da Sinovac doados pelo Comitê Olímpico da China, exige que para cada integrante do grupo que vai aos Jogos de Tóquio (algo em torno de 1.400), dois outros brasileiros na fila também sejam imunizados, totalizando 5.600 doses extras doadas para 2.800 pessoas.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade