Com a confirmação do jogo entre a Seleção Brasileira e o Chile, no estádio Couto Pereira, dia 7 de outubro, o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Rolim de Moura, e o superintendente de futebol do Coritiba, Carlos Zanetti, agora se esforçam para criar um clima positivo para a chegada do selecionado em Curitiba.
Os dirigentes para trazer a partida fizeram algumas concessões para o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A principal é uma campanha para que a torcida paranaense apóie os jogadores durante o jogo, mesmo que apresentem um futebol medíocre e sem criatividade.
Teixeira não gostou das vaias que os torcedores dedicaram ao time brasileiro no amistoso contra o Panamá, no estádio Joaquim Américo, há dois meses. "Esse é um momento de união. A torcida precisa aplaudir o Brasil. Essa partida vai ser a primeira que vale pontos. Antes nós só tivemos amistosos em Curitiba. Se a seleção se classificar podemos até mesmo sediar o jogo da despedida para a Copa do Mundo de 2002", prega Zanetti.
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Para evitar facções diferentes nas arquibancadas, Moura anuncia a primeira providência: "não serão permitidas a entrada de pessoas no estádio com uniformes dos clubes paranaenses ou mesmo de clubes de outros estados. Não queremos dividir os torcedores, mas sim a confraternização da torcida, assim como ocorreu em Porto Alegre".
A federação tem um plano mirabolante para colorir o Alto da Glória, mas ainda corre atrás de patrocinadores. "Quero ver os torcedores com bandeiras na mão e usando camisas verde e amarela nas arquibancadas", disse Moura, que espera ver a torcida alternando gritos de clubes locais com o da Seleção Brasileira.
Serão colocados 53.232 ingressos para venda na próxima quarta-feira. Os preços proibitivos são os de camarotes, tribuna de honra, cadeira inferior e superior, que variam de R$ 100,00 a R$ 50,00. Os baratos são os de meia arquibancada, a R$ 10,00. Já a arquibancada custará R$ 20,00. Zanetti acredita vender toda cota em apenas cinco dias.
O custo para trazer a seleção não ficou claro. "Uns R$ 70 mil" falou o presidente da FPF. Já o superintendente do Coritiba falava em R$ 600 mil. "Nós fizemos várias reformas no Couto: um camarote presidencial, dois camarotes vip, bar, banheiros, vestiário, acesso ao gramado, sala de imprensa e anti-doping, Departamento Médico e o gramado".