Nada de vaias, críticas e revolta, como no empate com o Mogi Mirim, na Vila Belmiro. Apenas futebol. Na vitória do Santos por 2 a 1 frente ao Oeste, neste domingo, por 2 a 1, em Bauru, Neymar voltou a ser "aquele" Neymar e decretou fim da "seca" de quatro jogos no Paulistão Chevrolet.
O meia Cícero, com gol salvador no fim, decretou a vitória. Com o resultado, o Peixe permanece na terceira colocação, com 32 pontos conquistados - três atrás do líder São Paulo-, e fica apenas a um ponto da classificação para a fase final da competição.
A equipe santista volta aos gramados para o confronto com o São Caetano, na próxima quinta-feira, no Pacaembu, em partida válida pela 17ª rodada do Paulistão Chevrolet.
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O jogo
Com Neymar ligado, buscando o jogo, o Santos começou bem a partida. Dos pés da Joia, as melhor oportunidades na primeira etapa. Logo aos cinco minutos, após boa triangulação com Cícero, Giva quase marcou o primeiro do Peixe. A fome de gols era evidente. Sem marcar há quatro jogos, ele ajudou na marcação, deu carrinho e até marcou o lateral Dede.
Se contra o Mogi Mirim, ele não foi poupado das vaias, em Bauru, ele estava nos braços da torcida, que lotou as arquibancadas do Alfredão. Aos 10, mais Neymar. Após boa arrancada e jogada de efeito, ele arrumou espaço, soltou bomba, mas parou nas mãos do goleiro Fernando Leal.
Para a alegria da torcida e do técnico Muricy Ramalho, Neymar estava sendo "aquele Neymar". No entanto, ao relembrar os "velhos tempos", os velhos problemas também foram à tona. A Joia voltou a sofrer com a falta de "parças" na criação de jogadas. Giva, Cícero e Montillo, muito apagados, não conseguiram criar. Resultado? Empate sem gols na primeira etapa.
Na segunda etapa, mais Neymar. Logo aos cinco minutos, deu aperitivo e serviu o lateral Guilherme Santos, que perdeu gol feito. A cada boa jogada feita, mais flashs, gritaria e apoio ao atacante. Desta vez, nada de vaias e críticas. Apenas futebol. Junto com o atacante, o Peixe cresceu de produção. Com isso, os outros protagonistas da equipe foram se soltando. E foi desta forma que a bola, enfim, voltou a balançar nas redes.
Aos 21, após linda jogada de Montillo, o craque do Peixe recebeu na entrada da área e chutou colocado para decretar um ponto final na seca que tanto o atormentava. A partir daí, a Joia chamou o jogo cada vez mais para si e começou um show à parte.
A cada subida ao ataque, jogadas de gênio. No entanto, o preciosismo também foi à tona. E foi, após perder uma grande oportunidade, que o Peixe levou um grande susto. Gilmar, após contraataque rápido, marcou o gol de empate, aos 40. Mas, ao contrário dos primeiros 45 minutos, Neymar pôde contar com os "parças". E foi dos pés de Cícero, que vinha tendo atuação apagada , o gol salvador. Aos 44, após cruzamento de Montillo, ele aproveitou rebote e decretou a vitória do Peixe.