Com o fechamento do Maracanã para realização de obras que deixarão o estádio fechado até 2013, o Botafogo ressaltou nesta terça-feira as vantagens que outros clubes do Rio poderão ter ao utilizar o Engenhão como palco das partidas em que atuarem como mandantes na continuidade do Campeonato Brasileiro.
O estádio mais tradicional do Brasil será reformado para se adequar às exigências da Fifa para a Copa do Mundo de 2014 e o Engenhão dividirá as atenções na capital carioca com São Januário, casa do Vasco, durante o período das obras.
"O Botafogo está se preparando para receber os clubes e as torcidas. Discutimos uma fidelização com alternativas inovadoras, como participação em bares, restaurantes, estacionamento e uso do telão, que não eram possíveis no Maracanã. Há o valor do aluguel, mas o principal ponto para nós é a valorização do nosso estádio", afirmou o diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau.
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O dirigente, porém, enfatizou que a disputa entre os clubes do Rio precisa ficar restrita aos jogos e que o Engenhão tem de ser tratado igualmente por todas as torcidas cariocas que poderão se beneficiar do uso do local. "O estádio é do Botafogo, mas temos obrigação com a coletividade. É a grande alternativa no Rio de Janeiro. Pensamos em acesso, conforto e praça de alimentação, por exemplo. O estádio é bacana, confortável e de qualidade. O torcedor tem que entender que é para ele. Nossa disputa com os outros clubes é dentro de campo, fora temos de ser parceiros no sentido de realizar um bom espetáculo", disse.
Para atrair o interesse dos outros clubes grandes do Rio, o Botafogo lembrou que existe a possibilidade da capacidade do Engenhão ser aumentada para 60 mil pessoas, caso seja necessário, e garantiu que o gramado do local está preparado para aguentar vários jogos em sequência.
"Já pensando nas obras do Maracanã, o Botafogo fez um investimento de R$ 250 mil no fim do ano passado para trocar o gramado. Hoje, já tem uma melhora nítida e condições de receber de três a quatro jogos por semana tranquilamente", assegurou o vice de patrimônio do Botafogo, Francisco Fonseca.