O nome do novo técnico da Argentina ainda não está definido, mas não será Marcelo Bielsa, que rejeitou a possibilidade de se tornar o comandante da seleção. Assim, deixou Edgardo Bauza, hoje no São Paulo, e Miguel Ángel Russo como candidatos mais fortes ao cargo.
Bielsa preferiu nem iniciar negociações, algo que fizeram Bauza e Russo, revelou Armando Pérez, dirigente que está à frente do futebol argentino. "Bielsa me disse(por telefone) que não era a pessoa certa, coisa que respeito", disse o dirigente em entrevista à rádio argentina FM Super. "Foi um prazer falar com ele e provavelmente em outro momento insistiremos para que nos ajude".
Os rumores sobre a possibilidade de Bielsa ser o escolhido para o comando da Argentina surgiram após o treinador deixar a Lazio apenas alguns dias após assumir a equipe. Ele foi o treinador da seleção na Copa do Mundo de 2002 e também a levou a faturar o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. Além disso, dirigiu o Chile na Copa de 2010.
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Pérez, presidente da comissão designada pela Fifa para por em ordem a Associação de Futebol Argentino, se reuniu na última sexta-feira com Bauza, que viajou de São Paulo para a reunião, e um dia depois se encontrou com Russo, campeão da Copa Libertadores de 2007 com o Boca Juniors e que está sem clube desde 2015, quando deixou o Vélez Sarsfield. Jorge Sampaoli era outro dos candidatos a assumir a Argentina, mas acertou com o Sevilla, da Espanha.
Apesar de Bauza estar empregado, a avaliação é de que não seria difícil tirá-lo do São Paulo, pois seu contrato se encerra ao fim do ano. Ele, porém, tem evitado comentar o assunto publicamente.
Na agenda pública de Pérez não figuram encontros com outros treinadores potenciais a suceder Gerardo Martino, que se demitiu após perder a decisão da Copa América Centenário para o Chile.
A Argentina precisa definir seu técnico com certa urgência, pois terá que anunciar até 14 de agosto a lista de convocados para os dois próximos compromissos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Os argentinos vão receber o Uruguai em 1º de setembro. Cinco dias depois, vão visitar a Venezuela.