O volante Tomás Rincón, em apenas cinco jogos, se tornou um dos principais capitães do Santos e usou a braçadeira no último jogo, na goleada por 4 a 1 sobre o Vasco, na Vila Belmiro.
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Além da experiência, o jogador de 35 anos conseguiu unir a boa postura com o rendimento em campo. Apesar da idade, Rincón chegou ao Santos em sua melhor forma física e lidera com facilidade o meio-campo, que já foi um dos principais problemas.
Contra o Vasco, aliás, foi o principal destaque por sua imposição física, desarmes e movimentações inteligentes. Rincón roubou bolas e esteve em todas as partes do gramado. Fez um gol e deu uma assistência a Soteldo.
Ativo em campo, o venezuelano se cuida para não receber cartão e costuma se apresentar para intermediar a conversa com a arbitragem durante a partida. Em seis jogos, o volante tem apenas dois amarelos.
É o tipo de jogador que chega mais cedo e vai embora mais tarde, além de ter bom relacionamento e comunicação aberta com o elenco. No meio-campo é quem tem maior voz ativa e auxilia seus companheiros.
No vestiário, apesar de falar pouco, Rincón reforça suas experiências e tenta se aproximar dos mais jovens para passar confiança. Suas últimas passagens foram pela Juventus, Torino e Sampdoria (Itália) e ele é frequentemente chamado para representar a seleção venezuelana.
A braçadeira de capitão deve ter um revezamento estratégico até o final do Brasileiro. João Paulo, após conversa com a comissão técnica, deve dividir a faixa de agora em diante. Além de Rincón, João Basso é forte candidato.
"Rincón dispensa comentários, veio da Europa, com condição de jogo espetacular e liderança nata. Não é qualquer um que joga na Juventus e é titular de sua seleção. Importante ter capitão no meio-campo, é uma posição estratégica", afirma Marcelo Fernandes, técnico do Santos.