Conca está de férias no Brasil. Mas a estada do meia no País pode se estender por tempo indeterminado. O presidente do clube chinês no qual atua o argentino revelou que Conca deixou uma carta comunicando que não retornaria ao Guangzhou Evergrande para a próxima temporada. Nas palavras de Liu Yongzhuo, a carta do meia lia: "Eu fui e não vou voltar".
"Na verdade, ele nos disse isso anteriormente, quando começou a forçar uma transferência. O Conca deve cumprir os termos estipulados no contrato. Neste caso, houve uma clara violação do contrato", declarou Yongzhuo, a uma publicação chinesa.
O jogador já manifestou sua intenção de interromper o acordo com o Evergrande e retornar ao Fluminense. Mas o rompimento do contrato significaria uma multa milionária que o clube tricolor não está disposto a pagar, e da qual o time chinês não abre mão.
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"Quando você aceita um jogador em litígio, o clube passa a ser solidário na ação e pode ser punido pela Fifa. O Conca é sonho, mas precisamos da desvinculação dele. O ideal é que consiga ser liberado. Aí faremos uma proposta muito legal", comentou o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, à ESPN Brasil.
"Se as condições para a transferência não forem cumpridas, ele não pode sair até o fim do contrato. Se ele não voltar, vamos ao tribunal para proteger nossos interesses e poderemos acionar a Fifa", ameaçou Yongzhuo.
O advogado de Conca, Marcos Motta, nega que o argentino tenha a intenção de abandonar o time chinês. "Ele apenas avisou por e-mail que ficaria mais dois dias no Brasil, onde está de férias, como combinado. Uma rescisão unilateral do contrato seria terrível do ponto de vista legal e financeiro. São valores altíssimos. Ele não é irresponsável de fazer isso e só sairá de comum acordo", disse Motta.
Os dirigentes do Fluminense farão contratações pontuais para 2013, mas uma das necessidades é um meia.