A Conmebol abrirá uma ação disciplinar contra o defensor chileno Gonzalo Jara pela provocação que terminou com a expulsão do atacante Edinson Cavani, na última quarta-feira, em duelo válido pelas quartas de final da Copa América.
Cavani recebeu o cartão vermelho do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci aos 18 minutos do segundo tempo do triunfo chileno por 1 a 0 por tocar o rosto de Jara. Imagens fotográficas e de televisão mostram que o atacante do Paris Saint-Germain reagiu após Jara passar a mão na sua bunda.
"Será aberto um expediente", disse, nesta quinta-feira, Alberto Lozada, membro da comissão disciplinar da Conmebol, à agência de notícias Associated Press. "Estão trabalhando para agora passar aos tribunais. Então amanhã (sexta-feira) se saberá".
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O Chile se classificou às semifinais e enfrentará na próxima segunda-feira o vencedor da partida desta quinta-feira entre Peru e Bolívia. Jara é titular da defesa chilena da seleção chilena e qualquer punição que o tire do torneio provocaria uma dor de cabeça ao técnico Jorge Sampaoli. "A reação que teve (Cavani) se vê que foi porque lhe mete o dedo", comentou depois da partida o capitão do Uruguai, Diego Godín.
Esta não foi a primeira vez que o zagueiro do Mainz, da Alemanha, protagoniza um incidente desse tipo com um jogador uruguaio. Em 2013, o atacante Luis Suárez foi expulso de uma partida das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014 após atingir Jara com um soco depois que o chileno tocou a sua genitália.