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Corinthians e Guerrero esperam acerto até sexta-feira

Agência Estado
27 nov 2014 às 09:15

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- Reprodução
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Além de pedir alto para renovar com o Corinthians, o atacante peruano Paolo Guerrero negocia para poder receber à vista uma parte da luvas, a premiação na assinatura do contrato. O restante seria pago ao longo de três anos. Os valores das luvas poderão atingir até R$ 10 milhões, mas nada disso está fechado. Uma reunião da diretoria, agora com empresários do atleta, será feita nesta sexta-feira.

Guerrero passou a ser agenciado por uma empresa. Os empresários que vão negociar com o Corinthians serão os mesmos que atuaram na troca entre Jadson por Alexandre Pato, com o São Paulo, no início do ano. A diretoria espera chegar a número comum com os empresários do atleta. O tempo de contrato, de três anos, e salário, de R$ 500 mil, já estão praticamente acertados.

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Na última terça, Guerrero teve uma conversa particular com a diretoria. Depois ele concedeu entrevista coletiva no CT, explicou a negociação e disse que está tudo encaminhado para ele renovar o contrato. Só não quis confirmar os valores publicados na imprensa. Mesmo assim, disse que o clube tem condição de pagar o que ele pede.

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"A imprensa especula e todo mundo fica imaginando (os valores). Não podemos falar assim. As coisas têm de estar certas. Mas acho que o Corinthians está dentro da possibilidade de fazer o contrato que eu estou pedindo", afirmou o peruano.

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O presidente Mário Gobbi disse recentemente que o clube estaria disposto a fazer "loucuras" para manter seu principal jogador. E que Guerrero seria uma exceção em meio ao momento de contenção de despesas. É ídolo da torcida e autor do gol do título mundial na final contra o Chelsea, em 2012, no Japão.


Mas o que motivou a diretoria a ceder e gastar mais do que desejava é o bom momento do jogador. O peruano é o artilheiro do time na temporada, com 15 gols, 11 deles marcados no Campeonato Brasileiro. "Para trazer qualquer (atacante), é melhor não trazer. Queremos renovar com o Guerrero não só pela sua história dentro do clube, mas pelo que ele está demonstrando em campo", afirmou o diretor de futebol Ronaldo Ximenes.

Além da boa fase de Guerrero, pesou o fato de que são poucas as opções para repor uma eventual saída do atacante. E o clube não conseguira fazer isso sem gastar um bom dinheiro. Na leitura da diretoria, qualquer bom jogador da posição também pediria salários na casa de R$ 500 mil e seria preciso pagar alto para tirar um atleta de outro clube.


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