Nem bem desistiu de mandar jogos em Mogi Mirim e a diretoria do Corinthians está cheia de convites de cidades do interior e mesmo de fora do Estado para sediar as partidas diante de Criciúma, no próximo dia 19, e Santos, no dia 27, na qual ainda cumprirá suspensão. O clube não vai ter pressa de escolher o palco para evitar campos ruins e falta de estrutura, no que se deparou diante do Bahia na última quarta-feira.
Possível palco do Gre-Nal no próximo dia 20, Cascavel (PR) gostaria de hospedar o Corinthians ao menos em uma das partidas. O estádio Olímpico Regional tem capacidade de 30 mil lugares e está com gramado impecável. O convite foi feito, mas os corintianos desconversam. "Temos de cumprir quatro jogos de punição, acertamos primeiramente os dois, contra Bahia e Atlético Paranaense em Mogi Mirim. Estamos avaliando os jogos contra Criciúma e Santos, mas internamente sobre Cascavel nem conversamos. Estamos vendo a melhor possibilidade, qual cidade é melhor", afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade.
Os jogadores e o técnico Tite gostaria de jogar perto da capital. Mas as opções até agora, como Itu (SP), parecem não agradar. "Temos bastante convites, várias cidades querendo levar o jogo e estamos avaliando. Queremos um campo bom, temos de privilegiar o gramado para a realização de um bom jogo. A parte financeira é secundária", explicou Roberto. "Claro, e achar uma logística que não seja complicada, cidade que tenha voo. Estamos avaliando por esses aspectos primeiro".
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Em Mogi Mirim, além do gramado ruim, da falta de infraestrutura e da pouca presença de público - menos de 10 mil pagantes - a renda foi bem abaixo do que o clube está acostumado a receber. Por jogar em casa, o time lucra em média R$ 800 mil. No interior, embolsou R$ 200 mil.
A Portuguesa vendeu seu jogo contra o Corinthians para Campo Grande (MS) por R$ 600 mil, por exemplo, além de ter recebido uma por