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Mão no caneco

Corinthians joga para fechar 'ano de ouro'

Redação Bonde
03 dez 2005 às 17:50

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O time de melhor ataque do Campeonato Brasileiro aposta na defesa para conseguir o tetracampeonato nacional, que seria o primeiro título da era MSI. A parceria corintiana investiu mais de US$ 100 milhões no clube, que atravessa uma fase ouro. Retrancado, o Corinthians vai ao Serra Dourada defender a vantagem de pontos e de gols contra o Goiás para confirmar seu quarto caneco do Brasileirão.

O Inter pode oferecer dez, 20, 30 ou até 50 mil reais por gol que o Goiás fizer no Corinthians, mas a missão de Dodô, Jardel, Paulo Baier e companhia não será das mais fáceis. O técnico Antônio Lopes optou por uma formação bastante defensiva. O delegado escalou Wendel na zaga ao lado de Marinho no lugar do suspenso Betão e trocou o meia Élton pelo volante Bruno Octavio, deixando o meio-campo com três volantes. O lateral-direito Coelho, substitui Eduardo Ratinho, suspenso.

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Contra o Goiás, no entanto, o show do melhor ataque deve ficar para segundo plano. A ordem é jogar feio, mas garantir o título.

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Arbitragem A escalação do árbitro gaúcho filiado à Federação Paranaense de Futebol (FPF), Evandro Rogério Roman, para a decisão diante do Goiás, não parece ter incomodado os jogadores do Timão, que consideraram normal a escolha.

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O único a ficar desconfiado foi o meia Rosinei. ''Temos que entrar tranquilos e esquecer da arbitragem. Tem câmera em todo o lado no estádio, e qualquer erro do árbitro será captado pelas imagens'', apostou.


Mala-preta Desfalcado dos zagueiros André Silva, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Júlio Santos, que cumpre punição do STJD, o Goiás tem como preocupação principal negar a suposta ''mala-preta'' gaúcha. O Inter teria prometido uma quantia em dinheiro por cada gol marcado pelos goianos.

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Um dos líderes do Goiás, o goleiro Harlei, fez questão de destacar que o time não precisa de qualquer incentivo nesta temporada para vencer o Corinthians, na última rodada do Brasileiro, o que poderia ajudar o Inter a ser campeão. O goleiro assegura que o elenco não vai se abalar por conta dos comentários extra-campo. ''Isso não vai mexer. O grupo está centrado. A gente sabe que não precisa de um incentivo. Já recebemos os salários em dia e somos muito bem pagos para isso'', garante.


Já a Polícia Militar de Goiânia se preocupa com a tensão da partida. Os 50 mil ingressos colocados à venda foram vendidos. Cerca de 700 policiais farão a segurança, sendo 500 dentro do estádio e os outros 200 ao redor do local. A expectativa da PM é que 15 mil torcedores corinthianos assistam à partida decisiva na capital goiana.


O Corinthians lidera o Brasileirão com 81 pontos, três a mais do que o vice-líder, Inter. Com uma vitória ou empate em Goiania, ou então empate e derrota do Inter em Curitiba, os paulistas comemoram o tetra. Ao Inter, resta vencer o Coritiba e torcer para um revés do Corinthians. Se isso acontecer, o clube ainda tem que tirar a diferença de gols, que é de cinco a mais para o Timão, que se apóia no tabu de nunca ter perdido para a equipe goiana na era dos pontos corridos. Em cinco confrontos, desde 2003, venceu dois e empatou três.

Das Agências


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