Acaba nesta quarta-feira (12) o contrato de patrocínio master entre Corinthians e Caixa Econômica Federal. Clube e banco ainda negociam renovação e as marcas da empresa podem ser retiradas da camisa do alvinegro e do CT Joaquim Grava, assim como aconteceu antes do acordo firmado no ano passado.
O Corinthians busca um acordo semelhante ao atual, pelo qual recebeu R$ 30 milhões pelo período de um ano. Os valores são relativos apenas a parte frontal da camisa. No dorso, o time fechou recentemente um acordo com a empresa de celulares Alcatel, que rende outros R$ 4,5 milhões aos seus cofres.
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, disse que ainda está aguardando um retorno da Caixa após apresentar uma proposta para renovação do acordo, mas se mostrou otimista de que a parceria será prorrogada. Já o diretor de marketing do clube, Fernando Salles, destaca que a maior dificuldade nas negociações é conseguir a liberação da Caixa para criar produtos ligados ao clube com outros bancos, como cartões de crédito e débito.
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Outro pedido da Caixa é firmar um vínculo apenas até dezembro, para padronizar todos seus contratos com times de futebol do País. "A maior preocupação não é com a parte financeira, é com outros ativos. São propriedades que a Caixa está vetando em parcerias com outras instituições, e nós estamos tentando liberar", explicou.
Parceira do Corinthians desde 2012, a Caixa renovou pela última vez contrato de patrocínio ao clube há exatamente um ano. Naquela ocasião, ao fechar o acordo, o clube garantiu um apoio mensal de R$ 2,5 milhões (R$ 30 milhões em 12 meses).