A diretoria corintiana, que já dava como certa a contratação de Adriano, procura às pressas um plano B para reforçar o ataque. Não será fácil encontrar um substituto à altura do Imperador, mas o foco, segundo dirigentes corintianos, continuará sendo um nome de impacto.
Como a negociação com Adriano estava adiantada (salários e tempo de contrato definidos), a diretoria mirava reforços mais modestos, como o de Willian, do Figueirense, e Marcinho, meia-atacante que atua no Catar. O cenário mudou. E o presidente Andrés Sanchez não abre mão de trazer um jogador badalado.
Oficialmente o clube diz que jamais fez proposta para ter Adriano, o que não é verdade. Manter a negociação em sigilo foi a saída que a diretoria encontrou para não ser cobrada em caso de fracasso nas negociações. O Corinthians sempre soube que Adriano poderia não vir. Por isso, Andrés, em tom irônico, disse numa de suas entrevistas coletivas: "Amanhã não vem o Adriano e vem o Zezinho, meu Deus do céu! Vai ser um escândalo".
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Mas a certeza de que Adriano sairia da Roma era tanta que o presidente já planejava anunciá-lo quinta, quando dará uma festa de aniversário de 47 anos. Os planos mudaram após a negativa de Adriano, que ainda não é oficial. Andrés já disse a amigos que fará uma "surpresa" até quinta, que será um "presente de Natal" para os corintianos.
Dos nomes sondados, o de maior peso, além de Adriano, é o de Alecsandro, do Internacional. Mas como ele tem contrato com o time gaúcho até 2012 e também tem proposta do Catar será muito difícil contratá-lo. Liedson, por ora, não passa de especulação da imprensa portuguesa, que noticiou que o Corinthians estaria interessado em repatriar o jogador.